quinta-feira, 12 de abril de 2007

orientações para a descrição arquivística: normalizar para partilhar e recuperar

acesso à Biblioteca da Universidade dos Açores, Ponta Delgada
30 Março 2007

Na comunicação “Orientações para a descrição arquivística: normalizar para partilhar e recuperar” por Lucília Runa, do Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, apresentada no 9º Congresso BAD, demonstra-nos algumas preocupações do IAN/TT em dotar a comunidade arquivística portuguesa de um instrumento de trabalho conforme às normas de descrição internacional. A existência das Orientações para a descrição arquivística (ODA) são o ponto de partida, mas deixam em aberto toda uma série de questões ainda não resolvidas.

A autora analisa as questões relacionadas com a experiência de implementação das ODA I: Documentação (a única disponibilizada das três partes que a compõem), um ano após sobre a disponibilização da 1ª versão definitiva. Faz o balanço do trabalho de divulgação e implementação e uma análise crítica do que já foi feito, e define perspectivas futuras.

Quanto à divulgação e implementação foram realizadas várias acções de formação, no ano de 2006, e levantados alguns problemas que surgiram na sequência da aplicação prática da ODA. Constataram a necessidade de definir aspectos da política de descrição das ODA, a adoptar no âmbito de uma Rede Nacional de Arquivos. O IANT/TT, em 2007, continuará a apostar em vários níveis de controlo da qualidade da descrição.

Quanto às perspectivas futuras, a autora afirmou, relativamente à ODA I, que a implementação terá que continuar na TT e nos arquivos distritais; igualmente terá que se definir diferentes níveis e modelos de controlo a realizar, periodicidade da sua execução, produção de instrumentos de análise e divulgação das conclusões. Relativamente à ODA II e III impõem-se a sua conclusão, assim como a definição de um modelo para o Ficheiro Nacional de Autoridades Arquivísticas, necessidade de normalização de procedimentos em áreas próximas da descrição e que implicam a elaboração de novos instrumentos de trabalho. A autora considera ainda que é fundamental a definição do tipo e das características da Rede Nacional de Arquivos.

A comunicação pode ser consultada nas actas do 9º Congresso BAD.
Vivam as bibliotecas vivas.

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