sábado, 28 de novembro de 2009

RIAs (aplicações avançadas para a Internet)

Rich Internet applications (RIAs) are web applications that have most of the characteristics of desktop applications, typically delivered either by way of a standards based web browser, via a browser plug-in, or independently via sandboxes or virtual machines.[1] Examples of RIA frameworks include Ajax, Curl, GWT, Adobe Flash/Adobe Flex/AIR, Java/JavaFX,[2] Mozilla's XUL and Microsoft Silverlight.[3]

The term was introduced in March 2002 by vendors like Macromedia who were addressing limitations at the time in the "richness of the application interfaces, media and content, and the overall sophistication of the solutions" by introducing proprietary extensions.[4] There has been some debate about whether Ajax properly qualifies as an RIA or whether the term should be reserved for plug-in based technologies. However Ajax clearly demonstrates all the core characteristics of an RIA and current opinion appears to hold that it should be therefore be included in this category[5].

As web standards have developed and the compliance of web browser has improved, the need for plug-in based RIAs has diminished. The rapid evolution of Javascript and the emergence of a broad range of Ajax-based desktop-like widget sets have continued this trend. HTML 5 takes this even further by delivering an extensive pseudo-application platform. [6]

Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

4th International LIS-EPI meeting


26-27 noviembre, Universidad Politécnica de Valencia (Spain)

O LIS-EPI meeting é um encontro professional no âmbito da Biblioteconomia e Documentação que pretende fomentar a reflexão e a discussão participativa sobre temas actuais, o tema central: La información en 2015: innovación y prospectiva .
Destaca-se, este ano, os sub-temas como o Open Access, o software livre para bibliotecas, RIAs (Rich Internet Aplications), os dispositivos electrónicos de leitura e dispositivos móveis.
Salientam-se as participações de Eric Lease Morgan, que
analisará o futuro da profissão, Josef Herget (Universidad de Donau) e Luis Collado, responsável de Google Books para Espanha e Portugal.

Fonte: El professional de la infornación

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

4ª Conferência OpenAccess

26 e 27 de Novembro de 2009
Anfiteatro B1, CPII - Campus Gualtar


Open Access, "Acesso Livre" (ou “Acesso Aberto”) significa a disponibilização livre na Internet de literatura de carácter académico ou científico (em particular os artigos de revistas científicas com revisão pelos pares), permitindo a qualquer utilizador ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos.

Na sequência do sucesso das conferências anteriores (realizadas em Maio de 2005, Novembro de 2006 e Dezembro 2008), a 4ª Conferência sobre o Acesso Livre ao Conhecimento visa aprofundar o conhecimento, a reflexão o debate e a troca de experiências sobre o Acesso Livre.

A 4 ª Conferência OA é também uma iniciativa integrada no projecto Repositório Científico de Acesso Aberto, cujos actividades e resultados aí serão apresentados e debatidos.

Programa
Fonte: Universidade do Minho
Vivam as bibliotecas vivas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O futuro é a cooperação


Após a 2ª Conferência Internacional Bibliotecas para a Vida, tenho mais consciência que as bibliotecas escolares, públicas, académicas têm que apontar para caminhos de cooperação. As novas tecnologias Web 2.0 propõem aos utilizadores das bibliotecas e aos bibliotecários mais desafios e oportunidades na procura da informação e em torná-la disponível.
A cooperação irá ser uma tendência natural para nos libertarmos da auto-suficiência, para economizar dinheiro, esforços humanos e tempo e cada vez mais atingirmos/servirmos mais utilizadores de forma eficiente ao fornecer os recursos exclusivos da biblioteca. Todos os recursos comuns serão trabalhados num modelo cooperativo. Nessa altura poderemos falar de trabalho em rede e da existência de Redes de Bibliotecas.

Documento Library cooperation in the 21st century (OCLC)
Vivam as bibliotecas vivas.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Workshop Web 2.0 e Bibliotecas


Foi um prazer ter estado na 2ª conferência Internacional Bibliotecas para a Vida, e uma oportunidade de partilhar alguns conhecimentos sobre a Biblioteca 2.0 com bibliotecários de bibliotecas escolares, públicas e académicas.
Iniciamos o trabalho, a 20 de Outubro 09, através de um blogue onde reflectimos sobre vários conceitos Web 2.0 e temáticas associadas. A partir daí foi uma rede de colaborações que culminou com apresentações de vários projectos, dos participantes inscritos no workshop, no dia 20 Novembro.
Agradeço a todos que contribuíram para o sucesso da Workshop com os seus sábios conhecimentos e experiências de boas práticas.
E os presentes que me deixaram... livros, pin, revista e a vossa presença. Reconheço que brevemente um mundo novo de bibliotecas 2.0 vão surgir com mais força.
Vivam as bibliotecas vivas!

Movimento Perpétuo Associativo



A 2ª Conferência Internacional Bibliotecas para a Vida terminou, com a proposta do Calixto, a cantar o "Movimento perpétuo associativo" da Deolinda !
Excelente forma de encerrar uma conferência - reflexão e um convite para aceitar o que vem aí como um desafio e com o optimismo que dá a volta a tudo isto!
Vamos em frente e havemos de vencer!
Vivam as bibliotecas vidas!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Continuação do Painel Práticas de Promoção da Leitura

2ª Conferência Internacional Bibliotecas para a Vida | Évora
19 Novembro | 16h30

Vera Silva | Biblioteca Municipal do Seixal
Bibliodomus, a leitura em casa
apresentação do serviço:
As bibliotecas públicas desempenham um papel relevante para a qualificação das pessoas, afirmação e exercício da cidadania ao providenciar-lhes acessibilidade a recursos informativos, culturais e tecnológicos. Garantir a democratização ao seu acesso, promover a inclusão social e a valorização da comunidade são pressupostos em que assentam a visão, missão e objectivos da Biblioteca Municipal do Seixal.
Um projecto que tem por finalidade contribuir para a materialização dos pressupostos do nosso trabalho é o BiblioDOMUS, um serviço de leitura domiciliária prestado a munícipes com necessidades especiais devido a problemas de mobilidade, permanentes ou temporários. Pretende-se que estas pessoas, apesar das suas limitações possam, como todos os outros cidadãos, usufruir dos seus direitos de acesso à cultura e à informação.
Inquérito

Maria João Sampaio | Biblioteca Municipal Almeida Garrett, Porto
Para que os meus filhos gostem de ler: histórias de leituras partilhadas
resumo:
Desde que a Biblioteca Municipal Almeida Garrett inaugurou os seus serviços, em Abril de 2001, que uma das suas linhas estratégicas foi a promoção da leitura junto das crianças. A popularidade da biblioteca cedo se impôs na camada mais jovem da população e com frequência são as crianças que aos fins-de-semana trazem os pais à Biblioteca.
A Hora do conto nas tardes de sábado tornou-se um roteiro obrigatório para muitas famílias. É o momento em que pais e crianças se reúnem em torno dos livros e das actividades lúdicas com eles relacionadas. Na sequência destas actividades surgiu, naturalmente, a necessidade de proporcionar formação e orientação aos pais que pretendiam acompanhar os filhos no seu processo de crescimento como leitores.
Em 2005, visando dar resposta a questões e inquietações que frequentemente nos colocavam, foi desenhado um projecto que elegeu como público-alvo os pais das crianças dos 6 aos 12 anos, o grupo que na escola aprendia a ler e que se pretendia que, com a ajuda da família, adquirisse e consolidasse hábitos de leitura.
Os principais objectivos visavam esclarecer os pais sobre a importância da leitura no desenvolvimento psicossocial das crianças, dar a conhecer a literatura infanto-juvenil, orientá-los no incentivo à leitura dos filhos, proporcionar momentos de cumplicidade a partir do livro e estimular o gosto por diferentes formas de expressão (escrita, plástica, musical e dramática). Para alcançar objectivos tão ambiciosos houve que recorrer a especialistas nas diferentes áreas, o que só foi possível graças ao financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian.

Vivam as biblioteca vivas.

Painel - Práticas de promoção de leitura

2ª Conferência Internacional Bibliotecas para a Vida | Évora
19 Novembro | 14h30

Nuno Marçal | Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova
Crónicas de um bibliotecário ambulante por terras e gentes de Proença-a-Nova
resumo:
A Bibliomóvel, ao iniciar as suas andanças por terras e gentes de Proença-a-Nova, tornou-se parte de uma história que teve o seu inicio, há cerca de 50 anos atrás com o aparecimento das saudosas Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian.
Orgulhosa de fazer parte deste legado, a Bibliomóvel procura através dos recursos humanos, técnicos e sentimentais levar algumas “aspirinas” contra a solidão e o isolamento às povoações do concelho.
Enquadrada em duas dimensões, na primeira prevalece o primado da Informação, no seu acesso de uma forma eficaz e eficiente e em vários suportes, sem esquecer a promoção do Livro e da Leitura em todas as faixas etárias, inclusive a 3ª Idade.
Para além disso apostamos também na criação de relações de proximidade e cumplicidade com as populações servidas pelos percursos da Bibliomóvel. Através destas relações procuramos dar algum alento a velhos anseios e eternos desejos de alguma companhia e afecto.

Pontos a salientar na apresentação:
  • 4 Princípios básicos no dia-a-dia de trabalho no Bibliomóvel: proximidade, cumplicidade, intimidade, amizade
  • Blogue O Papalagui
Susana Silvestre | Biblioteca Municipal de Odivelas
Leituras de berço: práticas de promoção da leitura com bebés dos 9 meses aos 3 anos e respectivas famílias
resumo:
Conscientes da importância da partilha do livro e da leitura na primeira infância, a Biblioteca Municipal D. Dinis, em Odivelas, tem em curso um laboratório de leitura intitulado “Dois braços para embalar uma voz para contar: actividades de leitura para bebés dos 9 meses aos 3 anos”.
A importância deste laboratório advém da possibilidade do mesmo suscitar questões que promovam a reflexão e a discussão sobre o papel das bibliotecas públicas portuguesas no suporte à literacia emergente e à literacia familiar.
Os contextos institucionais (nomeadamente a escola e a biblioteca), o contexto familiar e os contextos informais têm um papel importante na emergência de comportamentos de literacia. Nestes contextos, são analisadas não só as interacções entre o adulto e a criança, em situações de literacia partilhada, como também as tentativas, independentes da criança, na exploração do material impresso.
O contacto precoce das crianças com os livros e com a leitura deve ser uma preocupação constante das bibliotecas públicas e das famílias, pois mais importante que aprender a ler, de um ponto de vista formal, é a necessidade de promover situações de interacção em torno do material impresso, proporcionadas pelos adultos, no dia-a-dia da criança.
Para que o trabalho da biblioteca surta efeitos a longo prazo no contexto familiar, o laboratório foi estruturado em acções, direccionadas para grupos com um número de participantes restrito, com características idênticas, durante um determinado período de tempo (em média cada acção decorre num período de 6 meses)
A estrutura das sessões e o modo como são dinamizadas são constantemente alvo de avaliação, e por conseguinte alteradas e aperfeiçoadas, tendo por base a resposta dos pares aos estímulos criados pelos mediadores da leitura.

Pontos a salientar na apresentação do projecto:
  • literacia emergente
  • implementar bebetecas
  • envolver a família
  • formação de mediadores de leitura - não se formam bebés leitores, mas pais mediadores de leitura.
  • guidelines bebetecas - ver DGLB
Natália Caseiro | Escola Secundária de Domingos Sequeira, Leiria
Práticas de leitura dos jovens do ensino secundário - contributo para a sua compreensão
resumo:
Uma abordagem desapaixonada e sem estados de espírito sobre as práticas de leitura de jovens do ensino secundário, no ambiente de uma biblioteca escolar particular (Escola Secundária de Domingos Sequeira em Leiria), é o objectivo central desta comunicação.
Em termos metodológicos, vão ser explorados três tipos de dados. Por um lado, as evidências de uso deixadas pelos utilizadores no espaço da biblioteca e acumuladas durante mais de uma década; incluem dados estatísticos de requisição de documentos e marcas de uso deixadas pelos alunos nos livros e que transmitem ao observador distanciado um perfil de leitor e da própria instituição. Por outro lado, e com vista a um conhecimento mais grupal dos práticas de leitura do jovens, foi aplicado um questionário por inquérito, através da amostragem de três turmas do 11º ano de diferentes áreas de estudo da escola. Estes dados foram ainda complementados com abordagens de casos atípicos de jovens leitores que fogem a comportamentos padrão e que fazem da leitura um fenómeno complexo de análise, nem sempre redutível a determinismos familiares, geográficos, sociais ou outros.
Apesar de parcelar, este estudo poderá ser um contributo para a compreensão daquilo que lêem e como lêem os jovens de hoje e qual o espaço do livro nos seus hábitos culturais. Nem sempre conforme as idealizações dos adultos e das bibliotecas escolares.

Pontos a salientar na apresentação:
  • estudo académico por uma professora que coordena a biblioteca de uma escola do ensino secundário
  • comportamentos de leitura dos jovens estudantes
  • o livro mais requisitado - I´m a love wiht a pop star - Margarida R. Pinto
  • síntese do inquérito feito aos alunos. muita leitura por prazer; predomínio do pequeno leitor; leituras diferentes/género; utilização das tecnologias multimédias a par da escrita/leitura
  • conclusões sobre: identidade da cultura jovem, geografia de sexos nas práticas de leitura, padrão de leitura (em conformidade com o mercado e gosto massificado dominante)
Vivam as bibliotecas vivas.

Biblioteca 2.0: de la biblioteca expositiva a la biblioteca interactiva

2ª Conferência Internacional Bibliotecas para a Vida | Évora
19 Novembro | 9h30 | Catuxa Seoane

Biblioteca 2.0 O de Cuando La Oruga Se Convirtio En Mariposa
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Catuxa Seoane Garcia

Internet ha revolucionado el mundo y el modo en que los ciudadanos acceden, consumen, y comparten información, ésto unido a la instauración de un nuevo concepto de Web, denominada Web 2.0, basada en conceptos como sabiduría de las multitudes, conocimiento colectivo, reutilización, colaboración... ha dado lugar a la creación y utilización de toda una serie de herramientas y servicios basados en el software social, que hacen especial hincapié en el espíritu colaborativo y en donde las bibliotecas tienen mucho que aportar. Gracias a la Web 2.0 podemos hablar de un nuevo concepto de biblioteca en la que la comunidad de usuarios son el motor de un sistema bibliotecario en el que no existen las barreras físicas ni temporales y en donde el usuario es creador y consumidor de contenidos. La capacidad de adaptación y la actitud con la que enfrentarse a estas nuevas herramientas sociales, son la clave para renovar los centros y servicios bibliotecarios y ofrecer a la ciudadanía verdaderas bibliotecas para el siglo XXI.

Catuxa Seoane apresenta um retrato de como a biblioteca pode ser transformada pelas contribuições trazidas pela Web 2.0, assente em conceitos como a inteligência colectiva, reutilização, colaboração, partilha de informação, e que utiliza ferramentas Web 2.0 para melhorar os serviços que disponibiliza à população que serve, com mais eficácia, eliminando barreiras com os utilizadores e incorporando-os como um recurso da biblioteca e não como um fim a atingir. A biblioteca 2.0 é um conceito de biblioteca mais participativa, formadora de cidadãos, um espaço de socialização, um lugar de acesso e partilha de informação, um organismo vivo e interactivo onde a criação de serviços Web 2.0 será um passo natural diário dado com o utilizador.
Blogue Deakialli Documental

Vivam as bibliotecas vivas.

Da Ilíada ao twitter, ou em busca da leitura perdida: perguntas e desafios para bibliotecas preocupadas com a promoção da leitura


2ª Conferência Internacional Bibliotecas para a Vida | Évora
19 Novembro | 9h30 | Manuela Barreto Nunes

Hoje em dia, graças às novas tecnologias da informação e comunicação, nomeadamente a Internet, as ferramentas da Web 2.0 ou as facilidades dos telemóveis, a produção e publicação de informação democratizou-se e tornou-se acessível ao comum dos cidadãos. A comunicação de textos autógrafos em rede tornou-se um fenómeno do dia a dia. Quer isto dizer que, nas sociedades desenvolvidas, quase todos lêem e quase todos escrevem e são lidos, nomeadamente em mensagens rápidas e concisas. A leitura, em consequência, ao assumir aspectos de quotidianeidade por sua vez ligados ao estilo vagabundo, irrequieto e impaciente característico da informação virtual, parece assumir também uma natureza distinta daquela que tradicionalmente lhe é atribuída. Compreender os novos aspectos da leitura torna-se assim uma tarefa urgente e obrigatória para as bibliotecas que assumem como uma das suas principais funções a criação, promoção e desenvolvimento de hábitos de leitura sustentados. Sobre este tema teceremos algumas reflexões, e apresentaremos exemplos que apontam para uma compreensão do fenómeno, situados no campo das bibliotecas públicas e escolares.

A história do José que procura o livro Ilíada na internet, e que encontra tudo menos o livro. Depois de muitas pesquisas e navegar pelo projecto Gutenberg, conclui que não encontrava o texto em português na Web. Só encontrou uma referência ao livro num OPAC numa biblioteca portuguesa.

Nesta comunicação foram abordadas várias questões sobre a forma como os jovens pesquisam informação na internet e o que encontram sobre conteúdos que tradicionalmente as bibliotecas deveriam disponibilizar, mas que são fornecidos virtualmente por outros serviços. Foi mencionada a fraca participação das bibliotecas na internet, a questão dos conteúdos disponibilizados não responderam às necessidades dos utilizadores mais jovens, assim como falta de presença institucional destas instituições na Web social.

Reflectiu-se sobre a importância da presença das bibliotecas nas redes sociais, nomeadamente no Twitter, como uma forma de comunicação com o público-alvo mais jovem. Reforçou-se a ideia de construção de uma rede social estruturada, nesta plataforma, entre a instituição biblioteca e uma comunidade virtual de utilizadores que poderiam complementar a sua necessidade de informação através da participação activa da biblioteca nesta rede, que seria também uma tentativa de evitar o abismo da informação, que a Internet nos oferece, e através de respostas personalizadas da biblioteca na rede, os utilizadores obterem esclarecimentos, informações, novidades, etc.

Vivam as bibliotecas vivas!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Livros, leitura e Redes sociais

2ª Conferência Internacional Bibliotecas para a Vida | Évora
18 Novembro | 16h30

Livros, leituras e Redes sociais | Comunicação de Paulo Leitão | Fundação Calouste Gulbenkian – Biblioteca de Arte
  • Reflexão sobre Catalogação social nas plataformas das Redes Sociais:
  • métricas : nºvisitas, nº visitantes únicos
  • Indicadores: Comunicação | Construção de identidade | Percepção
  • Plataformas analisadas: LibraryThing | Shelfari | GoodReads
  • aconselha algumas estratégias para utilização destas plataformas pelas bibliotecas públicas.
Biblioteca escolar e o media | Cassia Furtado (Universidade Federal do Maranhão).

Vivam as bibliotecas vivas.

Práticas de promoção de leitura nas bibliotecas em Portugal

2ª Conferência Internacional Bibliotecas para a Vida | Évora
18 Nov. | 14h30

Comunicação : Resultados de um inquérito recente | José Soares Neves
Investigação realizada entre Set. 2008-2009

Tópicos que me interessaram nesta comunicação:
  • As bibliotecas públicas direccionam as suas práticas para educação. E as práticas culturais?
  • O público-alvo das bibliotecas públicas é só o escolar?
  • As bibliotecas públicas são278 - reflectem as práticas culturais dos 278 municípios?
  • diferenciação entre promoção da leitura e animação da leitura
  • animação da leitura - conjunto de actividades de animação ou acções que visam aproximar o livro da população da biblioteca
  • metodologia de projecto - conjunto de acções com objectivos delineados e com um fim previsto
  • 278 bibliotecas públicas abertas, responderam ao inquérito 61%
  • sugestão - promover a leitura junto de todos os grupos etários
  • promover a existência de documentos orientadores para a prática da promoção da leitura
  • deveria existir uma política nacional de promoção da leitura
  • coordenação entre o PNL e a promoção da leitura da DGLB
  • articulação entre as políticas nacionais educativas e as culturais
  • desafios e oportunidades decorrentes das práticas no Ministério da Educação - RBE para a Rede de Leitura Pública
  • Necessidade de linhas orientadores nacionais para a promoção da leitura
  • As bibliotecas públicas perderam público infanto-juvenil
  • Posições pessimistas sobre a Leitura pública em Portugal
Vivam as bibliotecas vivas.

Debate após ouvir Paula Morão e Bob Usherwood

2ª Conferência Internacional Bibliotecas para a Vida | Évora | 18 Nov. | 10h30
Questões discutidas
  • Que actividades para a promoção da leitura?
  • Promoção da leitura cria novos leitores?
  • Histórias para adultos infantis
  • Autoria e propriedade intelectual
  • Água que corre - Manuel António Pina
  • Proposta para uma Rede de Leitores Nacional - ler em todos os locais
  • "A Internet é a mãe de todos os livros; quem mata os livros são os homens e não a Internet"
  • Reflexão sobre os novos leitores de ambientes digitais

Danish initiatives for reading promotion - Ann Poulsen

2ª Conferência Internacional Bibliotecas para a Vida | 18 Nov. | 14h30
Ann Poulsen

The presentation is briefly going to deal with the challenges related to reading skills of Danish children. Emphasis will be put on strategies to support reading and presentation of a number of national library programmes: a Bookstart programme for children up to three years and a kindergarten library programme mainly for children between three and six years. For school children there is a Joy of reading campaign – including national quizzes and contests as well as a children’s book award based on the children’s own nomination. In addition there are also homework cafés and a new initiative offering online support to homework. The presentation will be illustrated by examples of good practice.

Equity and Excellence in the Public Library :Why Ignorance is Not our Heritage

Equity and Excellence in the Public Library :Why Ignorance is Not our Heritage
  • This important volume by one of the leading scholars in the field examines and discusses how library professionals can meet the demands of policy makers to open up the public library system without destroying its values. Based on a critical literature review, a survey of library professionals and consultations with other stakeholders, the book discusses the challenges involved in providing a service that prioritizes equity and social inclusion while at the same time attempting to promote and maintain quality, excellence and ethical standards. In assessing how those responsible for public libraries around the world go about this task the author advocates a service that is sensitive to difference and seeks to provide access to the best.

  • Contents: Preface; Equity and excellence – the librarian''s dilemma?; Equity and excellence around the world; Value versus demand; Self-improvement, complex culture and the public good; Commercial imperative?; Developing critical capacity and creativity; Providing access to the best; Information is not enough; Education, education, education; Through excellence to inclusion; Professionals, practice and policy; Equity and excellence – a value judgement; Postscript; Appendices; Bibliography; Index.

  • About the Author: Bob Usherwood is Emeritus Professor of Librarianship in the Department of Information Studies, The University of Sheffield, UK. A former President of the Library Association, he has authored over 200 publications, and his major books have been translated into Korean, Russian and Portuguese. He has also carried out research and consultancy for a number of national and international organizations.

Vivam as bibliotecas vivas.

Ignorance is not our heritage. Libraries and reading, a value judgment | Bob Usherwood

2ª Conferência Internacional Bibliotecas para a Vida | Évora
18 Nov. | 11h45

(Comunicação em vídeo)


This paper will argue that librarians should avoid taking the populist route when seeking to promote reading and other aspects of the service. The perils of populism can be seen all around us. Other public service organizations demonstrate that the more a service places emphasis on populist appeal the greater the risk of sacrificing its integrity and losing sight of its original purpose. For what might appear to be the right reasons, professionals working in a variety of cultural organizations have been urged to popularize what they provide in order to attract people who are not currently using what their service offers. It is suggested that the public library has to be much more than a simple retail service and that it should do things that commercial organizations will not. Moreover, it should seek to counteract the ignorance and prejudice engendered by a society that cultivates celebrity, cash and trash. This means that the politicians and professionals responsible for the service need to move on from the position of addressing agendas that have been suggested by others, to one where they argue for what is necessary and valuable. The speaker in reviewing some current professional debates about literacy, commercialised culture and the need for excellence suggests that as we enter a more serious age there are signs that Richard Hoggart’s arguments for “critical literacy” might be heeded and that librarians might use them as a compass to guide them in their activities.

(O prof. Bob Usherwood não pode estar fisicamente presente na conferência)

A Leitura, cidadãos e pessoas, obrigação e poder


2ª Conferência Internacional Bibliotecas para a Vida | Évora | 18 Nov. | 10h30

A apresentação da comunicação sobre a intervenção da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, na sessão de abertura, pela sua Directora-geral Prof. Paula Morão, na área da Leitura pública.

A destacar: A literatura e os livros: refúgio e lugar de imaginação:
  • Ode aos livros que não posso comprar, Jorge Sena
  • A leitura, Ben Ammar
  • Poética, Eugénio de Andrade
  • As posições do leitor, Manuel Gusmão
  • Partícula 20, Gabriela Llansol
  • Estátua, Carlos de Oliveira
  • A casa perdida, Eduardo Lourenço
  • Fahrenheit 451, Ray Bradbury
Os bibliotecários devem formar leitores: melhor cidadão, melhor leitor - 2 faces da mesma moeda.
Vivam as bibliotecas vivas.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

II Conferência Internacional Bibliotecas para a vida

Começa amanhã a II Conferência Internacional Bibliotecas para a Vida, este ano com o tema Bibliotecas e leitura, em Évora, até sábado 21 de Novembro de 2009.
Tentarei diariamente ir acompanhando aqui as várias actividades: conferências por especialistas convidados, comunicações livres, workshops de formação para aspectos específicos da promoção da leitura, e um painel animado por profissionais a trabalhar em bibliotecas escolares, públicas e universitárias. Está ainda prevista uma exposição de bibliotecas itinerantes.
Vivam as bibliotecas vivas!

domingo, 15 de novembro de 2009

IV Encontro Ibérico EDIBCIC 2009


Nos dias 18 e 19 de Novembro na Universidade de Coimbra.
A Ciência da Informação, enquanto área de docência e de investigação, tem sofrido, particularmente na última década, um processo de sedimentação e de consolidação no contexto ibérico como é amplamente demonstrado pelo crescimento dos programas de 1º ciclo e de pós-graduação e pela consolidação dos eventos científicos voltados para a discussão das perspectivas de pesquisa na área, espaços privilegiados de reflexão.

Neste contexto, os encontros do EDIBCIC aos quais, muito recentemente, Portugal passou a estar também associado, apresentam-se como elementos catalisadores de discussão e colaboração científica entre os docentes e investigadores com interesses semelhantes, independentemente da sua área geográfica de origem.

Programa

Vivam as bibliotecas vivas!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

15º Encontros Luso-Galaico-Francófanos do Livro Infanto-Juvenil




Maré de Livros
13 e 14 de Novembro 2009
Biblioteca Municipal Almeida Garrett | Porto

A 15ª edição dos encontros tem por tema "Maré de Livros" e reúne investigadores, escritores, ilustradores e todos aqueles que se interessam e promovem o livro para a infância e juventude. Integra conferências e debates, oficinas para adultos e crianças, exposições de ilustração, venda de livros e encontros com escritores e ilustradores.

Sábado 14h30- Ateliers



Vivam as bibliotecas vivas!

Mapa dos blogues das bibliotecas escolares portuguesas



Elaborado pela Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Vilarinho do Bairro
Blogue O Sabichão

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Twitter e LinKedIn


Enquanto o Twitter serve para basicamente todo o tipo de comunicação – desde a mais informal, até ao contacto entre empresas e clientes –, o LinkedIn é uma rede onde os utilizadores colocam o currículo, dão uns aos outros recomendações profissionais, e fazem contactos numa lógica semelhante à de quem troca cartões-de-visita.

Para além de contribuir para aumentar o número de pessoas a terem contacto com cada um dos serviços, este sistema de partilha de mensagens traz ao Twitter a vantagem de fazer com que alguns utilizadores passem a ter associada uma identidade online credível.

No Twitter é possível criar uma conta sem mais dados do que um nome de utilizador e um qualquer endereço de e-mail. Embora também seja teoricamente possível criar contas sob pseudónimo no LinkedIn, esse tipo de conta seria inútil no ambiente profissional desta rede. O Twitter (que tem o problemas de ter utilizadores a fazerem-se passar por pessoas famosas) começou há algum tempo a tentar verificar a identidade de alguns utilizadores e a certificar essas contas.

Contrariamente ao Twitter, o LinkedIn tem já um modelo de negócio implementado: qualquer pessoa pode criar uma conta gratuitamente, mas algumas funcionalidades estão reservadas a quem pagar uma mensalidade (a mais cara ultrapassa os 300 euros por mês).

Fonte Público, 11 Nov. 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

OASIS



OASIS - Open Access Scholarly Information Sourcebook é uma fonte de informação sobre o Open Access, conceito, princípios, vantagens, métodos e meios a utilizar.
A consulta pode ser feita através das categorias profissionais que podem usufruir do OA (investigadores, bibliotecários, editores, estudantes, gestores de repositórios, etc.)
No mês de Outubro, dedicado aos repositórios institucionais em open access, foi disponibilizado uma bibliografia muito completa sobre este tema, com mais de 620 artigos, livros, e outras fontes textuais académicas, organizada por Charles W. Bailey, Jr.

Vivam as bibliotecas vivas!