In Público, 29.06.2009
A Web 3.0 é a visão de uma era em que os motores de busca não se limitam a recolher e apresentar os dados que andam dispersos pela Internet, mas antes são capazes de “mastigar” essa informação e produzir respostas concretas. O motor de busca Wolfram Alpha – criado pelo cientista britânico Stephen Wolfram – pode ser um dos primeiros marcos desta nova Web 3.0. Aquilo que o site faz é dar uma resposta, em vez de remeter para potenciais respostas. Depois de feita uma pergunta ao Wolfram Alpha, o sistema processa as respostas recolhendo dados de várias páginas e bases que contenham unicamente informação relevante para essa pergunta em concreto. Este projecto, que há muito vinha a gerar algum “hype” na blogosfera especializada, foi oficialmente apresentado a 30 de Abril na Universidade de Harvard (EUA) e está em funcionamento desde o dia 18 de Maio. A Microsoft também já anunciou o seu novo motor de busca, o Bing, com o qual espera fazer concorrência à hegemonia do Google. A ideia que a Microsft tem sublinhado nas apresentações do Bing é que não se trata apenas de um motor de pesquisa, mas, antes, de um “motor de decisão” (decision engine é o termo usado pela multinacional americana). Simultaneamente, a Google já lançou, embora ainda em fase experimental, o Google Squared, com o mesmo objectivo de responder a perguntas concretas dos internautas, filtrando e interpretando os resultados. O Squared extrai informação da Web e apresenta os dados de forma estruturada, em tabelas. Para que esta Web semântica venha a produzir resultados é preciso que se massifique o uso de software e linguagens informáticas específicas, a fim de que seja produzido mais conteúdo que as máquinas possam usar e que lhes permitam chegar a conclusões e não apenas a resultados com base em palavras-chave. O caminho já está aberto.
Susana Almeida Ribeiro
A Web 3.0 é a visão de uma era em que os motores de busca não se limitam a recolher e apresentar os dados que andam dispersos pela Internet, mas antes são capazes de “mastigar” essa informação e produzir respostas concretas. O motor de busca Wolfram Alpha – criado pelo cientista britânico Stephen Wolfram – pode ser um dos primeiros marcos desta nova Web 3.0. Aquilo que o site faz é dar uma resposta, em vez de remeter para potenciais respostas. Depois de feita uma pergunta ao Wolfram Alpha, o sistema processa as respostas recolhendo dados de várias páginas e bases que contenham unicamente informação relevante para essa pergunta em concreto. Este projecto, que há muito vinha a gerar algum “hype” na blogosfera especializada, foi oficialmente apresentado a 30 de Abril na Universidade de Harvard (EUA) e está em funcionamento desde o dia 18 de Maio. A Microsoft também já anunciou o seu novo motor de busca, o Bing, com o qual espera fazer concorrência à hegemonia do Google. A ideia que a Microsft tem sublinhado nas apresentações do Bing é que não se trata apenas de um motor de pesquisa, mas, antes, de um “motor de decisão” (decision engine é o termo usado pela multinacional americana). Simultaneamente, a Google já lançou, embora ainda em fase experimental, o Google Squared, com o mesmo objectivo de responder a perguntas concretas dos internautas, filtrando e interpretando os resultados. O Squared extrai informação da Web e apresenta os dados de forma estruturada, em tabelas. Para que esta Web semântica venha a produzir resultados é preciso que se massifique o uso de software e linguagens informáticas específicas, a fim de que seja produzido mais conteúdo que as máquinas possam usar e que lhes permitam chegar a conclusões e não apenas a resultados com base em palavras-chave. O caminho já está aberto.
Susana Almeida Ribeiro
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