A partir do ano lectivo de 2009-2010 a organização e gestão das bibliotecas escolares estará a cargo de professores bibliotecários a tempo inteiro que devem desenvolver estratégias e políticas que garantam a rentabilização de recursos e investimentos e a(s) coloquem ao serviço da escola, do processo formativo e das aprendizagens dos alunos.
Divulga-se o texto da portaria que aguarda publicação em Diário da República e que regula a designação de professores bibliotecários a partir do ano 2009-2010.
Portaria a aguardar publicação
Vivam as bibliotecas vivas!
Divulga-se o texto da portaria que aguarda publicação em Diário da República e que regula a designação de professores bibliotecários a partir do ano 2009-2010.
Portaria a aguardar publicação
Vivam as bibliotecas vivas!
4 comentários:
Professor bibliotecário? Desculpe minha ignorância, mas é um professor que atua em bibliotecas ou um Bibliotecário-professor. Sou brasileiro e aqui no Brasil a atuação de professores na área de bibliotecas é desastrosa. Somente bibliotecários tem demonstrado estarem preparados para desenvolverem estratégias de incentivo à leitura, atendimento ao usuário, organização adequada do acervo e ações culturais.
Alex.
obrigada pela divulgação; aguardemos inter@ctivamente os próximos passos, incluindo o reconhecimento do perssoal não docente que integra as equipas...
abs
Sim,professor bibliotecário.Trata-se efectivamente de um professor (nem se compreenderia que não fosse pois o ambiente é, sobretudo, de ensino/aprendizagem) MAS com formação específica em Biblioecas, devidamente preparados pra desenvolver estratégias de que fala o Alex ( a Portaria assim o exige).
Bibliotecário-professor, também poderia ser, desde que o bibliotecário tivesse formação específica para desempenhar funções de professor.
Aos colegas brasileiros: no Brasil, em alguns estados pelo menos, há a carreira de bibliotecário escolar (curso específico) que em Portugal nunca foi criada. Todos concordam que este profissional tem de trabalhar em colaboração estreita com os professores, e as coisas nem sempre são fáceis por lá. Em Portugal, temos muita formaç~ºao em Bibliotecaonomia e afins (Ciências d aInformação, Arquivística, etc) que escassamente contempla aáreas específicas como as bib. escolares, ou as públicas, por exemplo: é generalista. Essa formação é contemplada, e bem p+ontuada, nas regras do acruyal concurso pasra professor biblioetcario. Há muitos países com bibliotecários escolares E com professores bibliotecároios, considerados como tal pelos demais profissionais da área : por exemplo, nos EUA, a Associação deste sector, ASLA, integra a ALA (de todos os biblioteca´rios e profissinais B&D), e acolhe quer bibliotecários escolares (sem formação para docência inicial) quer professores bibliotecários (com formação inicial para a docência, e acrescida para bibliotecas), com diferentes processos de recrutamento laboral conforme os Estados, os Colégios, incluindo até profissionais liberais!
As profissões extinguem-se quando os profissionais recusam actualização e mudança, sem abdicar de seus princípios, de sua ética e deontologia profissionais. Quando algumas vozes valorizam negativamente a criação (por 4 anos...) do lugar de prof-bib (Julho 2009) e se calam perante o escândalo da EXTINÇÂO de carreiras profissionais BAD na administração pública (Agosto 2008 - a BAD lavrou protestos!), contribuem para desvalorizar a profissão, não será? O problema é que há mais desemprego em Portugal entre os formados inicialmente para ser professores que entre os formados inicialmente para ser bibliotecários... e as escolas particulares já podiam contratar técnicos, só que não o faziam (há honrosas excepções, além das Escolas Internacionais, que como sabem, têm obrigatoriamente "teacher librarians", de formação exigente, para serem reconhecidas como de qualidade). Pode ser que este exemplo da escola pública as arrebite! Já agora, na RBE, é suposto haver pelo menos um ou mais bibliotecários envolvidos nas bibliotecas escolares: os da biblioteca pública parceira. O problema é quando, nas bib. públicas, não os há ( e até havia quadros de técnicos BAD de preenchimento obrigatório, desde 1986), ou há técnicos profissionais sem um bibliotecário graduado a dirigir os serviços... há mais mundo, não é? Toca a abrir os olhinhos e a apostar nos alvos certos e úteis, com firmeza mas também com imaginação e princípio da realidade!
Na realidade, hoje há mesmo muito mais docentes com curso de bibliotecário/ciências da informação que bibliotecários com formação para trabalhar em escolas, em Portugal.
Que bem calha aqui o lema de 2009 do Mês Internacional das BIbliotecas Escolares 2009. School Library : the big picture :)
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