terça-feira, 19 de abril de 2011

II Encontro “Leitura, leitores, educação: redes sociais e web2.0” em 28 Abril, Nisa



 28 Abril | Rede de Bibliotecas Escolares Nisa

Poderá aceder ao programa do II Encontro de Nisa nos seguintes endereços:
Consultar o Wiki:



Carlos Pinheiro | Bibliotecas escolares e Web socialAté ao início do século XXI, a Web era sobretudo um local de consulta de informação. Mais tarde, por volta de 2004, o aparecimento das ferramentas Web 2.0 permitiu que qualquer pessoa, sem conhecimentos de programação, adicionasse à Web conteúdos plenos de interactividade. Actualmente, as tecnologias Web 2.0 estão a transformar o modo como acedemos e produzimos informação, e a revolucionar o tipo de serviços que a internet disponibiliza numa sociedade colaborativa e em rápida mudança.As ferramentas Web 2.0 permitem aos professores disponibilizar verdadeiras experiências de aprendizagem aos alunos, estimulando a criatividade, a inovação, o pensamento crítico e a colaboração, gerando um impacto positivo nos resultados académicos.Fáceis de usar, apelativos, os blogues são ferramentas indispensáveis para as bibliotecas. Podem ser usados para divulgar recursos digitais, links, sugestões de leitura, trabalhos de alunos, e facilitam a disponibilização de RSS/podcasts/slideshows/vídeos, etc. São ainda um excelente meio de interacção aluno/biblioteca, num ambiente totalmente controlável, e uma eficaz ferramenta de marketing.Os marcadores sociais permitem organizar e disponibilizar aos alunos, de uma forma rápida e simples, os recursos da Web, disponibilizando-os em listas com etiquetas, facilitando o acesso a informação relevante e de qualidade.As redes sociais podem ser usadas para partilhar links, disponibilizar recursos, partilhar conteúdo multimédia e desenvolver actividades de aprendizagem colaborativa. Wikis, podcast/videocast, RSS e Flickr são igualmente ferramentas poderosas que permitem envolver os alunos e chegar junto deles, mediante oferta de serviços centrados no utilizador e adequados à forma como os jovens acedem e consomem informação. Elisabete Fiel | Leituras luminosasComo se ilumina um leitor? Ou melhor como se recupera um leitor e optimiza os que já sentem o apelo à leitura? Estas questões são cruciais para qualquer professor bibliotecário. Num mundo de mudanças constantes resolvemos encetar um projecto que convidava os alunos a ler o impresso e a descobrir as potencialidades da tecnologia. Corria o ano de 2009, a Biblioteca Escolar da Escola Secundária de Campo Maior e uma parceria com a docente Maria Luz de Sousa no âmbito da formação em Bibliotecas e Literacia aplicaram o projecto: «@ler e a ler» com resultados positivos.Em 2010 decidimos arriscar e pedir o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Obtivemos o apoio e lançamos a aventura que começou no secundário e estendeu-se ao pré-escolar. Analisamos a frente e o verso da leitura com iPAD e a forma como se põe em prática um projecto.Desde 1998 que a descoberta de Mendel deixou ideias em aberto…nomeadamente reflectir sobre os livros, as novas tecnologias e outras formas de ler, mas tudo leva o seu tempo…

Maria José Amândio | Literacias e aprendizagens na versão 2.0  

Luísa Alvim | A biblioteca 2.0: um organismo em construção

Gaspar Matos | Blogo agora que estão a morrer... ou não?: blogues como ferramentas de apoio às tarefas de promoção da leitura

Mais do que obtermos retorno dos utilizadores, ajudarmo-nos nas respostas às suas solicitações e expectativas. É esta a mais-valia do blogue – hoje – para o bibliotecário, principalmente quando, para feedback de actividades, acções e iniciativas, o Facebook dá as cartas, actualmente. Já da partilha especializada de saberes – nomeadamente no âmbito da promoção do livro, da leitura e da literatura –, ter à mão um blogue de um livreiro, editora ou crítico literário tem um valor incalculável. Na blogosfera o conteúdo é cada vez mais rei, e a credibilidade dos que o produzem fundamental para validação da informação. Munidos de uma série de endereços que cumpram o supracitado, redistribuiremos sugestões de leitura – a título de exemplo –, de forma bem mais assertiva, rápida e segura. Aliás, é também considerando estas vantagens que se desmonta a ideia da morte anunciada destes moleskines digitais. Talvez metamorfose seja a palavra mais adequada.

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