segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
10º Congresso Nacional BAD 2.0
Blogue do Congresso
http://www.congressobad.net/blog
Página do Facebook do congresso
http://www.facebook.com/pages/10o-Congresso-Nacional-de-Bibliotecarios-Arquivistas-e-Documentalistas/188169964145?ref=ss
Twitter do congresso #10BAD
http://twitter.com/10bad
Canal do congresso
http://www.youtube.com/congressobad
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Blogue Homenagem Henrique Barreto Nunes
Almoço de Homenagem e amizade ao Henrique Barreto Nunes no dia 6 de Fevereiro, 13h00, no Porto
Inscrições APBAD
Quem gostar de enviar textos, fotografias sobre o HBN para editar no blogue pode fazê-lo para o email da:
Manuela Barreto Nunes
mbnunes@upt.pt
ou
Luisa Alvim
mluisa.alvim@gmail.com
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Palestra Acesso Livre à Informação Científica. Que desafios para os direitos de autor?
1. Divulgar o projecto Creative Commons Portugal;
2. Alertar a comunidade científica para o uso das Licenças Creative Commons na inovação científica;
3. Esclarecer a forma de licenciamento dos conteúdos arquivados e disponibilizados através dos Repositórios Institucionais;
4. Esclarecer dúvidas sobre os direitos de autor de documentos arquivados e disponibilizados através dos Repositórios Institucionais.
Dia 11 de Fevereiro, às 14 horas, no Auditório B da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, Campus de Campolide.
As inscrições devem feitas através do email: repositorio@fct.unl.pt. A entrada é livre.
Para mais informações contacte-nos através do email repositorio@fct.unl.pt
ou do telefone: 21 294 96 77
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Almoço de amizade e homenagem ao Henrique Barreto Nunes
Caros Colegas:
O Dr. Henrique Barreto Nunes, bibliotecário, como gosta de se apresentar, é um homem a quem a cultura portuguesa muito deve. Natural de Monção, marcado pelos anos que passou em Coimbra como estudante, director da Biblioteca Pública de Braga e, mais recentemente, também do Arquivo Distrital, tem sido verdadeiramente fundamental na cultura da região do Minho e, a nível profissional, na acção das bibliotecas públicas em Portugal: a sua empenhada intervenção na ASPA pela defesa do Património, as intervenções na Minia e na Fórum, a orientação para a leitura pública da sua biblioteca, em busca de um sonho que, com outros colegas, começou a definir em 1983, com o Manifesto sobre a Leitura Pública em Portugal, resumem pouco do muito que fez e tem para fazer.
Para os bibliotecários, o Henrique foi sempre um colega criativo, inovador e competente, amável, prestável, amigo, quer como professor de Leitura Pública, quer como orientador de estágios de nóveis bibliotecários, quer como colega experiente, sempre pronto a fornecer, com a humildade que só os grandes possuem, uma opinião, um parecer, uma orientação. Assim aconteceu com tantas bibliotecas e com tantos bibliotecários.
Estar com o Henrique neste “rito de passagem” em que se faz o balanço da obra feita e se projectam novas acções é um gesto que só pode decorrer da própria natureza da vida e da amizade verdadeiramente sentida pelos seus colegas.
Assim, vínhamos convidá-lo a participar num almoço de homenagem e amizade a realizar no próximo dia 6 de Fevereiro, sábado, às 13.00 h, no PORTO, no Palacete Pinto Leite (antigo Conservatório de Música do Porto), Rua da Maternidade, 3-9.
Com os melhores cumprimentos,
António Pina Falcão
Presidente do Conselho Directivo Nacional da BAD
Nota importante:
As inscrições para o Almoço, com o custo de 25 €, deverão ser recebidas na BAD (Rua Morais Soares, nº 43-C 1- Drt – 1900-341 Lisboa), impreterivelmente até 28 de Janeiro, acompanhadas do cheque correspondente, passado à ordem de UNISELF, e referindo o nome do participante, seu endereço electrónico ou contacto telefónico, para possibilitar a confirmação da reserva. Excepcionalmente, poderá ser aceite o pagamento em numerário, até ao dia do Almoço, mas nesse caso sem garantia da reserva e considerando a lotação da sala.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Blogosfera, Twitters & Co
Conversa com Pedro Rolo Duarte, Pedro Príncipe, Luísa Alvim e Ludwig Krippahl | 14h00
Moderada pela Ana Alves Pereira
Biblioteca da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa é uma verdadeira Biblioteca 2.0:
BLOG DE EVENTOS
O Blog tem como objectivo disponibilizar informação sobre os eventos que ocorrem na Biblioteca, permitir a interacção entre os diferentes públicos que frequentam este espaço e ser o arquivo dos acontecimentos preservando a sua história lúdica.
TWITTER
O Twitter tem como propósito ser um canal de divulgação de informação, actualizada ao momento, acerca dos eventos e conferências que se realizam na Biblioteca FCT/UNL.
CANAL YOUTUBE
O Canal YouTube permite ao utilizador aceder aos excertos dos vídeos dos eventos e conferências realizados na Biblioteca FCT/UNL e adquirir o vídeo completo contactando os serviços internos.
FACEBOOK
Através do Facebook pretende-se criar uma rede social de pessoas interessadas na Biblioteca ou que frequentem este espaço. Ao mesmo tempo dá informação sobre os diferentes serviços que variam entre o lazer e o estudo. Inicia-se uma nova forma de comunicar com o utilizador utilizando as mensagens instantâneas que permitem o esclarecimento de dúvidas pelos funcionários que estão no momento online.
O grupo dedicado aos Amigos da Biblioteca pretende reunir um conjunto de utilizadores frequentes da Biblioteca permitindo uma interacção mais próxima com quem estuda ou trabalha na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
Vivam as bibliotecas Vivas!
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Formação na Bad Norte
Novo plano de formação para 2010 que a BAD Norte oferece aos associados e a todos os profissionais da área.
Consultar e imprimir PDF - ver blogue BAD Norte
Consultar e imprimir PDF - ver blogue BAD Norte
clicar em cima da imagem para aumentar
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
EBLIDA position statement for the European Commission’s Google Book US Settlement Agreement information hearing
EBLIDA is the European Bureau of Library, Information and Documentation Associations. We are an independent umbrella association of national library, information, documentation and archive associations and institutions in Europe. We promote unhindered access to information in the digital age and the role of archives and libraries in achieving this goal.
The Google Book Search programme has the potential to provide public access to a digital library of millions of books. It will, fully developed, be an unprecedented source for the advancement of learning and human development.
Google and representatives of rights owners and publishers have come to an agreement on how to settle the copyright and other legal issues in relation to the Book Search Project. This settlement is now under review by the United States District Court, Southern District of New York.
The settlement allows Google to offer four primary services:
- Previews- All users in the United States may search Google’s entire search database for digitized books free, and see up to 20 % text from out-of-print books. (There are special rules for special categories e.g. fiction vs. non-fiction.).
- Consumer purchases- Consumers may buy perpetual online access to the full text of out-of -print books. In-print books require that the copyright owner "opt in".
- Institutional subscriptions- Users within an institution which has paid a subscription may view the full text of all the books in the Institutional Subscription Database (ISD), which will include all the books in the in-copyright but out-of-print category.
- Free Public Access Service - Google may provide Free Public Access Service to not-for-profit Higher Education Institutions and Public libraries on specified conditions. In the case of each Public Library, no more than one terminal per library building.
EBLIDA hopes that this settlement will be the beginning of a fruitful cooperation between Google and the rights owners.
EBLIDA wants to draw attention to conditions that are of concern to European librarians.
Territoriality
EBLIDA is deeply worried with the territorial limits of the settlement.
The copyright laws of a country only apply within the territory of that country. Therefore, the settlement, which is based on U.S. legislation, only applies in the United States of America.
The consequence of this is, that the expanded services permitted under the settlement, will only be provided to users located in the USA. Users outside of USA will only have access to the current Book Search service, which, regarding books in copyright only consists in the display of three “snippets” consisting of a few sentences of text.
Many books published in Europe have already been digitised by Google and will come under the terms of the Settlement. This means that people in the USA will have better access to such
books than people in the continent where they were published. Because of the class action nature of the settlement, there is no way to widen its scope to include users located outside USA. The expanded services will therefore only be available to
users located in countries outside USA if Google reaches settlements with rights owner’s organisations on a country-by-country basis.
Whether this is possible will not only depend on the good will of the parties involved, but also on the copyright legislation of the countries, e.g. whether they allow for class actions or extended collective licensing, or whether they have collecting societies or other organisations with sufficiently broad legal authority to enter into an agreement with Google.
To the extent that it is not possible to reach agreements, the consequence will be a substantial inequality in access to books in digital format. Unless there will also be a European Google Settlement, European universities and learning institutions will experience a most serious competitive disadvantage compared to U.S. universities and institutions – not to mention the disadvantages for ordinary citizens. As stated by Commissioner Viviane Reding , in her Lisbon speech, 9 July this year: “If we do not reform our European copyright rules on orphan works and libraries swiftly, digitisation and attractive content offers will not take place in Europe, but on the other side of the Atlantic.
The territorial limitations of the Google settlement highlight the truth of this statement. It is therefore of the utmost importance that the legal obstacles to settlements are overcome. No effort should be avoided to establish the necessary legal framework and settlements in all countries in order to ensure that this unprecedented source of information can be made available all over Europe on an equitable basis for the advancement of learning and human development. Hoping that it will be possible to establish European settlement, EBLIDA assumes that the U.S settlement will function as model for the subsequent ones. EBLIDA therefore wants to point to the following issues of concern:
Control of information by one corporate entity
Google has not disclosed the size of the project but independent experts estimate that it may amount to digitising 30 million books. The costs may very well amount to $750 million. The immensity of the project, and the fact that Google has a 5-year lead, makes it challenging for other enterprises or institutions to start viable competing projects. In consequence, a large proportion of the world’s heritage of books in digital format will be under the control of a single corporate entity. In case of European settlements the relevant national authorities must exercise the necessary control to prevent instances of abuse of dominant position to ensure the realization of the broadest possible public benefit from the services enabled by the settlement.
Long-term preservation
When the digitisation project is concluded, it will comprise a large proportion of the world’s heritage of books in digital format. The participating libraries will have copies of “their” files for preservation or other uses. Although the Google settlement has provisions for business continuity, the settlement does not seem to include provisions for the long-term preservation of the entire database. Analyses of cost effectiveness may at some point in the future lead Google to reduce the amount of data by discarding parts of them. The importance and utility of the entire database for users worldwide requires that the agreement include provisions ensuring the long-term preservation of the database as a whole, e.g. by stipulating that the database be subject to legal deposit in case Google is no longer willing to preserve it.
Pricing policy
The economic terms for the Institutional Subscriptions Database will be governed by two objectives:(1) the realisation of revenue at market rates, and (2) the realisation of broad access by the public, including institutions of higher education. Libraries’ recent experience has been that publishers of scientific journals have given priority to the generation of revenue at the cost of broad access, forcing many libraries to cancel subscriptions. If the beneficial societal effects of the Book Search Project are to be fully realised, it is critical that the importance of broad access be given strong weight in the settlement.
In view of the potential monopolistic nature of the project, and the absence of competition, it must be possible for any library or institutional subscriber to request the relevant national Competition Authorities to review the pricing of services provided. The uneven distribution of wealth in Europe makes this even more important.
Censorship
According to the settlement, Google may exclude 15 % of scanned books in copyright, but out-of-print from the database. This may amount to the exclusion of 1 million books.
Google is likely to come under pressure from interest groups and even governments to exclude books that are purported to contain “undesirable” information. If Google gives in to
political pressure and removes books from the database, this could lead to the suppression of these books worldwide. It is therefore of the utmost importance that Google be obliged to publish lists of books that are excluded from its services, and the reason for the exclusion.
Privacy
Privacy is essential for libraries. It normally requires a court order for a publicly funded library to disclose identifiable persons’ lending habits or other activities in the library. Some of the services to be offered imply that Google will collect and retain information of users’ activities. However, the Settlement does not specify how users’ privacy will be protected.
European settlements must presuppose that European standards for the protection of users’privacy are respected.
Research
The database containing the digital copies of the scanned books represents a unique corpus for computational analysis and research. Google and two institutions may host this Research Corpus for purposes of “non-consumptive research” by “qualified users”. (“Non-consumptive” means that the text is not accessed for display or reading.) The host site has the authority to decide whether a user is qualified and whether the research is non-consumptive. There is no mechanism to challenge the host’s decision and in consequence, certain types of research may be privileged. There seems to be no possibility for foreign researches to get access to the database for research purposes. European settlements should allow for European researchers to avail themselves of this possibility. It should also be possible to request an independent body to review whether the Host site’s decision to refuse certain researchers or research projects is reasonable.
Contracts vs. statutory exceptions and limitations
In copyright, contracts too often override statutory exceptions and limitations in ways that diminish users’ rights. The settlement should therefore clearly state that nothing in it supersedes legislated users’ rights, including specific and general exceptions for libraries and our users, and any existing or new approaches to making orphan works accessible.
Prepared by the EBLIDA Expert Group on Information Law with input from EBLIDA members.
The Hague, August 2009
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Divulgação científica: os melhores livros do ano
Divulgação científica: os melhores livros do ano
Quais os melhores livros de divulgação científica publicados em 2009? Para nos ajudar na escolha, pedimos a opinião de conhecidos autores e divulgadores de ciência. Em baixo listamos as preferências de Carlos Fiolhais (CF), físico, Jorge Buescu (JB), matemático, e Palmira F. Silva (PFS), química.
Charles Darwin, "A Origem das Espécies" (Guimarães)
(CF) No ano dos 150 anos deste livro, que foi também o dos 200 anos do nascimento do autor, várias edições saíram em Portugal, entre elas a da Guimarães. Um clássico, portanto!
Richard Dawkins, "O Espectáculo da Vida: A Prova da Evolução" (Casa das Letras)
(PFS) O último livro do autor de "O Gene Egoísta" e "O Relojoeiro Cego" é mais que um passeio extremamente didáctico por 150 anos de evidências da evolução provenientes de disciplinas científicas diversas. Dawkins inspira nos leitores um encantamento pelo mundo natural e uma vontade de saber mais sobre biologia para poder apreciar em pleno o espectáculo da vida.
Graham Farmelo, "The Strangest Man: The Hidden Life of Paul Dirac, Mystic of the Atom" (Basic Books)
(CF) Uma biografia de um dos mais importantes físicos do século XX, o inglês Paul Dirac, um dos criadores da teoria quântica.
(JB) Deliciosa biografia sobre o físico mais excêntrico, mas dos mais interessantes, da geração da revolução quântica.
Ben Goldacre, "Ciência da Treta" (Bizâncio)
(CF) A pseudociência na área das ciências da saúde desmascarada por um médico que conhece bem o método científico.
(JB) Um médico explica-nos como distinguir a ciência das muitas pseudo-ciências na área da saúde, passando pelos alarmismos fantasmas devidos à má ciência. Um livro de combate.
Timothy Gowers (ed.), "The Princeton Companion to Mathematics" (Princeton University Press)
(JB) Um livro único no seu género, escrito por dezenas de especialistas, que dá uma perspectiva extraordinária sobre toda a Matemática. Ficará como referência durante muitos anos.
Richard Holmes, "The Age of Wonder: How the Romantic Generation Discovered the Beauty and Terror of Science" (Pantheon)
(CF) No ano em que se comemoram os 50 anos da palestra de C. P. Snow sobre as duas culturas, esta obra é um exemplo da união dessas culturas ao relacionar a ciência e a arte do século XIX.
(PFS) A narrativa de Richard Holmes sobre a relação por vezes complicada dos românticos britânicos com a ciência é muito mais do que uma biografia de grupo dos cientistas que marcaram o período, como Joseph Banks, Humphrey Davy ou William Herschel, e a forma como se relacionaram com, por exemplo, Keats, Coleridge, Byron ou os Shelleys. A Idade do Maravilhamento é um apelo ao selar da fissura sem sentido entre as "duas culturas" a que os leitores não resistem.
Bruce Hood, "Supersense: From Superstition to Religion - the Brain Science of Belief" (Constable)
(JB) Um livro cativante, bem-humorado e sério sobre as razões pelas quais pessoas inteligentes podem acreditar em coisas estranhas.
Manjit Kumar, "Quantum: Einstein, Bohr and the Great Debate About the Nature of Reality" (Icon)
(PFS) Manjit Kumar apresenta-nos uma narrativa soberbamente escrita sobre a revolução científica que se transformou no debate intelectual mais aceso do século XX. Kumar consegue com este livro a tarefa que muitos considerariam impossível, explicar quer as questões filosóficas quer as questões históricas subjacentes e situá-las na conjuntura política da época.
David Landes, "A Revolução no Tempo" (Gradiva)
(CF) Do autor de "A Riqueza e a Pobreza das Nações", outra grande obra da autoria do economista de Harvard, que é uma verdadeira história cultural do tempo e dos relógios.
Jason Rosenhouse, "The Monty Hall Problem: The Remarkable Story of Math's Most Contentious Brain Teaser" (Oxford University Press)
(JB) Exploração brilhante das ramificações de um pequeno quebra-cabeças matemático que confunde, por vezes até ao ponto da violência verbal, aqueles a quem é colocado: até Paul Erdös deu a resposta errada.
Eric Roston, "The Carbon Age: How Life's Core Element Has Become Civilization's Greatest Threat" (Walker & Company)
(PFS) Este livro de Roston, contrariamente ao que o título poderia fazer pressupor, não versa (apenas) sobre alterações climáticas mas oferece-nos uma perspectiva do carbono e do seu papel no Universo, na Terra, na vida e na sociedade que conjuga cosmologia, física, química e ecologia. Escrito de forma muito atraente, recorda em alguns excertos o último capítulo da "Tabela Periódica" de Primo Levi ("Sistema Periódico", Gradiva), uma fantasia poética sobre o percurso de um átomo de carbono que passa pelo cérebro do escritor e integra as suas lucubrações num fugaz instante do seu ciclo.
Neil deGrasse Tyson, "The Pluto Files: The Rise and Fall of America's Favorite Planet" (Norton)
(PFS) Este ano foi também o Ano Internacional de Astronomia que assinala o aniversário da primeira observação astronómica realizada por Galileu há 400 anos. No seu último livro, um dos mais conhecidos astrofísicos da actualidade, com a verve e humor que caracterizam todos os seus livros, conjuga cultura popular e investigação state-of-the-art para explicar porque dirigiu o movimento que levou à "despromoção" de Plutão do seu estatuto planetário.
David Sloan Wilson, "A Evolução para Todos: Como a teoria de Darwin pode mudar a nossa forma de pensar na vida" (Gradiva)
(PFS) No ano em que assinalamos o bicentenário do nascimento de Darwin e os 150 anos da publicação d'"A Origem das Espécies", muitos autores elegeram a evolução como tema dos seus livros. Wilson destaca-se pela história fascinante que escreve para o público em geral com um rigor que o recomenda para a comunidade científica.
Fonte :De Rerum Natura
Vivam as bibliotecas vivas!
Quais os melhores livros de divulgação científica publicados em 2009? Para nos ajudar na escolha, pedimos a opinião de conhecidos autores e divulgadores de ciência. Em baixo listamos as preferências de Carlos Fiolhais (CF), físico, Jorge Buescu (JB), matemático, e Palmira F. Silva (PFS), química.
Charles Darwin, "A Origem das Espécies" (Guimarães)
(CF) No ano dos 150 anos deste livro, que foi também o dos 200 anos do nascimento do autor, várias edições saíram em Portugal, entre elas a da Guimarães. Um clássico, portanto!
Richard Dawkins, "O Espectáculo da Vida: A Prova da Evolução" (Casa das Letras)
(PFS) O último livro do autor de "O Gene Egoísta" e "O Relojoeiro Cego" é mais que um passeio extremamente didáctico por 150 anos de evidências da evolução provenientes de disciplinas científicas diversas. Dawkins inspira nos leitores um encantamento pelo mundo natural e uma vontade de saber mais sobre biologia para poder apreciar em pleno o espectáculo da vida.
Graham Farmelo, "The Strangest Man: The Hidden Life of Paul Dirac, Mystic of the Atom" (Basic Books)
(CF) Uma biografia de um dos mais importantes físicos do século XX, o inglês Paul Dirac, um dos criadores da teoria quântica.
(JB) Deliciosa biografia sobre o físico mais excêntrico, mas dos mais interessantes, da geração da revolução quântica.
Ben Goldacre, "Ciência da Treta" (Bizâncio)
(CF) A pseudociência na área das ciências da saúde desmascarada por um médico que conhece bem o método científico.
(JB) Um médico explica-nos como distinguir a ciência das muitas pseudo-ciências na área da saúde, passando pelos alarmismos fantasmas devidos à má ciência. Um livro de combate.
Timothy Gowers (ed.), "The Princeton Companion to Mathematics" (Princeton University Press)
(JB) Um livro único no seu género, escrito por dezenas de especialistas, que dá uma perspectiva extraordinária sobre toda a Matemática. Ficará como referência durante muitos anos.
Richard Holmes, "The Age of Wonder: How the Romantic Generation Discovered the Beauty and Terror of Science" (Pantheon)
(CF) No ano em que se comemoram os 50 anos da palestra de C. P. Snow sobre as duas culturas, esta obra é um exemplo da união dessas culturas ao relacionar a ciência e a arte do século XIX.
(PFS) A narrativa de Richard Holmes sobre a relação por vezes complicada dos românticos britânicos com a ciência é muito mais do que uma biografia de grupo dos cientistas que marcaram o período, como Joseph Banks, Humphrey Davy ou William Herschel, e a forma como se relacionaram com, por exemplo, Keats, Coleridge, Byron ou os Shelleys. A Idade do Maravilhamento é um apelo ao selar da fissura sem sentido entre as "duas culturas" a que os leitores não resistem.
Bruce Hood, "Supersense: From Superstition to Religion - the Brain Science of Belief" (Constable)
(JB) Um livro cativante, bem-humorado e sério sobre as razões pelas quais pessoas inteligentes podem acreditar em coisas estranhas.
Manjit Kumar, "Quantum: Einstein, Bohr and the Great Debate About the Nature of Reality" (Icon)
(PFS) Manjit Kumar apresenta-nos uma narrativa soberbamente escrita sobre a revolução científica que se transformou no debate intelectual mais aceso do século XX. Kumar consegue com este livro a tarefa que muitos considerariam impossível, explicar quer as questões filosóficas quer as questões históricas subjacentes e situá-las na conjuntura política da época.
David Landes, "A Revolução no Tempo" (Gradiva)
(CF) Do autor de "A Riqueza e a Pobreza das Nações", outra grande obra da autoria do economista de Harvard, que é uma verdadeira história cultural do tempo e dos relógios.
Jason Rosenhouse, "The Monty Hall Problem: The Remarkable Story of Math's Most Contentious Brain Teaser" (Oxford University Press)
(JB) Exploração brilhante das ramificações de um pequeno quebra-cabeças matemático que confunde, por vezes até ao ponto da violência verbal, aqueles a quem é colocado: até Paul Erdös deu a resposta errada.
Eric Roston, "The Carbon Age: How Life's Core Element Has Become Civilization's Greatest Threat" (Walker & Company)
(PFS) Este livro de Roston, contrariamente ao que o título poderia fazer pressupor, não versa (apenas) sobre alterações climáticas mas oferece-nos uma perspectiva do carbono e do seu papel no Universo, na Terra, na vida e na sociedade que conjuga cosmologia, física, química e ecologia. Escrito de forma muito atraente, recorda em alguns excertos o último capítulo da "Tabela Periódica" de Primo Levi ("Sistema Periódico", Gradiva), uma fantasia poética sobre o percurso de um átomo de carbono que passa pelo cérebro do escritor e integra as suas lucubrações num fugaz instante do seu ciclo.
Neil deGrasse Tyson, "The Pluto Files: The Rise and Fall of America's Favorite Planet" (Norton)
(PFS) Este ano foi também o Ano Internacional de Astronomia que assinala o aniversário da primeira observação astronómica realizada por Galileu há 400 anos. No seu último livro, um dos mais conhecidos astrofísicos da actualidade, com a verve e humor que caracterizam todos os seus livros, conjuga cultura popular e investigação state-of-the-art para explicar porque dirigiu o movimento que levou à "despromoção" de Plutão do seu estatuto planetário.
David Sloan Wilson, "A Evolução para Todos: Como a teoria de Darwin pode mudar a nossa forma de pensar na vida" (Gradiva)
(PFS) No ano em que assinalamos o bicentenário do nascimento de Darwin e os 150 anos da publicação d'"A Origem das Espécies", muitos autores elegeram a evolução como tema dos seus livros. Wilson destaca-se pela história fascinante que escreve para o público em geral com um rigor que o recomenda para a comunidade científica.
Fonte :De Rerum Natura
Vivam as bibliotecas vivas!
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Livros nos telemóveis
Com a evolução da Intenet, lemos cada vez mais nos ecrãs dos variados aparelhos digitais, dos computadores aos telemóveis.
Alguns artigos relacionados:
La empresa en la Web 2.0 (Tercera edición del libro)
Los lectores de este libro obtendrán claves sobre cómo utilizar las nuevas tecnologías sociales (blogs, wikis, podcast, videos, redes sociales, etc.) para mejorar el rendimiento de su empresa.
Libros en iPhone
El libro "La empresa en la Web 2.0" forma parte de una iniciativa de comercialización de 20 libros a través de la plataforma de distribución iTunes.
El precio de la dependencia en Google
Para entender correctamente la operación de Murdoch - Microsoft debemos analizar su actual grado de dependencia de Google.
Lectura en móviles
El sector del libro andaluz (editoriales, librerías y bibliotecas) ha entendido que debe testar nuevas herramientas y enfoques en sus campañas de fomento de la lectura si quiere atraer el interés de los lectores más jóvenes.
Alguns artigos relacionados:
La empresa en la Web 2.0 (Tercera edición del libro)
Los lectores de este libro obtendrán claves sobre cómo utilizar las nuevas tecnologías sociales (blogs, wikis, podcast, videos, redes sociales, etc.) para mejorar el rendimiento de su empresa.
Libros en iPhone
El libro "La empresa en la Web 2.0" forma parte de una iniciativa de comercialización de 20 libros a través de la plataforma de distribución iTunes.
El precio de la dependencia en Google
Para entender correctamente la operación de Murdoch - Microsoft debemos analizar su actual grado de dependencia de Google.
Lectura en móviles
El sector del libro andaluz (editoriales, librerías y bibliotecas) ha entendido que debe testar nuevas herramientas y enfoques en sus campañas de fomento de la lectura si quiere atraer el interés de los lectores más jóvenes.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Conversa sobre blogues, twitters e companhia
A Biblioteca da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa promove o evento Fronteiras 2010 - Grandes conversas, com uma sessão sobre blogues e o Twitter. O evento integra-se nas "conversas na biblioteca" e decorrerá no dia 13 de Janeiro, às14h00.
Na conversa sobre "Blogosfera, twiters e Co." participam:
Na conversa sobre "Blogosfera, twiters e Co." participam:
Pedro Rolo Duarte http://pedroroloduarte.blogs.sapo.pt
Pedro Príncipe http://ratodebiblioteca.blogspot.com
Ludwig Krippahl http://ktreta.blogspot.com
Luísa Alvim http://vivabibliotecaviva.blogspot.com
Vivam bibliotecas vivas!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Homenagem Henrique Barreto Nunes
As associações cívicas e culturais ASPA, Associação Cultural Sá de Miranda e a Velha-a-Branca promovem, no próximo dia 8 de Janeiro, no Mosteiro de Tibães, um jantar de homenagem ao ex-director da Biblioteca Pública de Braga, Henrique Barreto Nunes. Com este jantar e respectivo programa cultural, as associações referidas pretendem evocar e celebrar as causas de sempre de um homem que é um exemplo de luta constante pela afirmação cívica, cultural e democrática da cidade de Braga.
As inscrições devem ser efectuadas num dos seguintes locais:
- durante o dia - Livraria Centésima Página (Av. Central, 118-120)
- à noite - Velha-a-Branca (Largo da Senhora-a-Branca, 23)
mais informações
.e-mail - homenagemhbn@gmail.com
.blogue - henriquebarretonunes.blogspot.com
.telefone - 917 642 367
Nenhuma causa cívica é indiferente a Henrique Barreto Nunes. Ao longo dos últimos 35 anos, ele esteve presente em todas as formas de expressão colectiva que na sociedade bracarense se orientaram para a celebração e enraizamento da vida democrática, para a construção de uma identidade colectiva bem firmada no respeito escrupuloso da memória, mas aberta, livre e cosmopolita, e para a promoção da leitura e da cultura como espaços de revelação e de encontro dos homens e mulheres consigo próprios.
Profundamente confiante nos horizontes de futuro que o 25 de Abril abriu, Henrique Barreto Nunes sempre acreditou que a convivência colectiva numa sociedade livre deve assentar no reconhecimento das raízes comuns. O seu trajecto pessoal, profissional e cívico balizou-se pela combinação exigente entre a procura das bases da memória que edificam as identidades colectivas e a aposta nos caminhos inovantes que só o pensamento crítico e criativo enuncia.
Integrante das primeiras equipas que fizeram as escavações da Bracara Augusta, é um dos fundadores da ASPA e, ao longo dos anos, sempre com esta organização cívica, um dos principais responsáveis pela preservação do que resta da cidade romana, pela aquisição pelo Estado e a recuperação do Mosteiro de Tibães, pela salvaguarda de tantos edifícios, espaços, testemunhos artísticos, arquivos fotográficos e outros bens patrimoniais que, de outra forma, estariam destruídos ou descaracterizados. Nas batalhas ganhas e também nas perdidas, ajudou a enraizar a consciência comum de que não há poder ou interesse que possa legitimamente sobrepor-se à defesa do que é património de todos e que, por isso, a todos compete preservar.
Bibliotecário, dirigiu durante décadas a Biblioteca Pública de Braga e, mais recentemente, o Arquivo Distrital e contribuiu, como ninguém, para implantar um sistema de leitura pública no país, para inovar os modos de organização do serviço público de bibliotecas e, no quadro das suas responsabilidades como quadro superior da Universidade do Minho e do seu Conselho Cultural, para a criação da nova biblioteca pública de Braga, a Lúcio Craveiro da Silva.
Homem de cultura, apadrinhou a publicação de dezenas de livros, promoveu debates, exposições, colóquios, tertúlias sobre acontecimentos, pessoas ou efemérides marcantes, apresentou inúmeras publicações, dirigiu e dirige revistas como a Mínia, ajudou a nascer e consolidar projectos culturais e artísticos como o Sindicato da Poesia.
Escritor e publicista, encontra nas palavras que escreve ou que profere a medida justa de um pensamento atento ao fluir do mundo, rigoroso na denúncia com que os interesses cúpidos desfiguram o rosto da cidade e obstruem a possibilidade do bem-estar colectivo, insaciável na sugestão de novas possibilidades de descoberta e fruição da beleza e da verdade.
Homem de convicções democráticas profundas, cimentadas, bem antes do 25 de Abril, desde o tempo das lutas estudantis de 1969 em Coimbra, em todos os momentos em que a revitalização da democracia encontra uma oportunidade de mobilização e de combate encontra o Henrique na sua primeira fila.
No momento em que o Henrique Barreto Nunes deixa a sua actividade profissional na Biblioteca Pública e no Arquivo Distrital de Braga, as associações cívicas e culturais ASPA, Associação Cultural Sá de Miranda e a Velha-a-Branca - estaleiro cultural, decidiram homenageá-lo. O Henrique não precisa de reconhecimento ou de lisonjas. O primeiro já o tem e a segunda dispensa-as a sua humildade genuína, que é um traço de carácter de quem é grande. Mas as suas causas de sempre precisam de ser celebradas e evocadas. E prosseguidas. Ninguém nesta cidade as corporiza melhor. É verdade, nenhuma lhe é indiferente. Esta homenagem é uma forma simples de dizer que, com Henrique Barreto Nunes, nos sentimos mais fortes, mais cultos, mais íntegros e mais solidários.
A Comissão Organizadora: ASPA, ASSOCIAÇÃO CULTURAL SÁ DE MIRANDA e VELHA-A-BRANCA - ESTALEIRO CULTURAL
Vivam as bibliotecas vivas!
As inscrições devem ser efectuadas num dos seguintes locais:
- durante o dia - Livraria Centésima Página (Av. Central, 118-120)
- à noite - Velha-a-Branca (Largo da Senhora-a-Branca, 23)
mais informações
.e-mail - homenagemhbn@gmail.com
.blogue - henriquebarretonunes.blogspot.com
.telefone - 917 642 367
Nenhuma causa cívica é indiferente a Henrique Barreto Nunes. Ao longo dos últimos 35 anos, ele esteve presente em todas as formas de expressão colectiva que na sociedade bracarense se orientaram para a celebração e enraizamento da vida democrática, para a construção de uma identidade colectiva bem firmada no respeito escrupuloso da memória, mas aberta, livre e cosmopolita, e para a promoção da leitura e da cultura como espaços de revelação e de encontro dos homens e mulheres consigo próprios.
Profundamente confiante nos horizontes de futuro que o 25 de Abril abriu, Henrique Barreto Nunes sempre acreditou que a convivência colectiva numa sociedade livre deve assentar no reconhecimento das raízes comuns. O seu trajecto pessoal, profissional e cívico balizou-se pela combinação exigente entre a procura das bases da memória que edificam as identidades colectivas e a aposta nos caminhos inovantes que só o pensamento crítico e criativo enuncia.
Integrante das primeiras equipas que fizeram as escavações da Bracara Augusta, é um dos fundadores da ASPA e, ao longo dos anos, sempre com esta organização cívica, um dos principais responsáveis pela preservação do que resta da cidade romana, pela aquisição pelo Estado e a recuperação do Mosteiro de Tibães, pela salvaguarda de tantos edifícios, espaços, testemunhos artísticos, arquivos fotográficos e outros bens patrimoniais que, de outra forma, estariam destruídos ou descaracterizados. Nas batalhas ganhas e também nas perdidas, ajudou a enraizar a consciência comum de que não há poder ou interesse que possa legitimamente sobrepor-se à defesa do que é património de todos e que, por isso, a todos compete preservar.
Bibliotecário, dirigiu durante décadas a Biblioteca Pública de Braga e, mais recentemente, o Arquivo Distrital e contribuiu, como ninguém, para implantar um sistema de leitura pública no país, para inovar os modos de organização do serviço público de bibliotecas e, no quadro das suas responsabilidades como quadro superior da Universidade do Minho e do seu Conselho Cultural, para a criação da nova biblioteca pública de Braga, a Lúcio Craveiro da Silva.
Homem de cultura, apadrinhou a publicação de dezenas de livros, promoveu debates, exposições, colóquios, tertúlias sobre acontecimentos, pessoas ou efemérides marcantes, apresentou inúmeras publicações, dirigiu e dirige revistas como a Mínia, ajudou a nascer e consolidar projectos culturais e artísticos como o Sindicato da Poesia.
Escritor e publicista, encontra nas palavras que escreve ou que profere a medida justa de um pensamento atento ao fluir do mundo, rigoroso na denúncia com que os interesses cúpidos desfiguram o rosto da cidade e obstruem a possibilidade do bem-estar colectivo, insaciável na sugestão de novas possibilidades de descoberta e fruição da beleza e da verdade.
Homem de convicções democráticas profundas, cimentadas, bem antes do 25 de Abril, desde o tempo das lutas estudantis de 1969 em Coimbra, em todos os momentos em que a revitalização da democracia encontra uma oportunidade de mobilização e de combate encontra o Henrique na sua primeira fila.
No momento em que o Henrique Barreto Nunes deixa a sua actividade profissional na Biblioteca Pública e no Arquivo Distrital de Braga, as associações cívicas e culturais ASPA, Associação Cultural Sá de Miranda e a Velha-a-Branca - estaleiro cultural, decidiram homenageá-lo. O Henrique não precisa de reconhecimento ou de lisonjas. O primeiro já o tem e a segunda dispensa-as a sua humildade genuína, que é um traço de carácter de quem é grande. Mas as suas causas de sempre precisam de ser celebradas e evocadas. E prosseguidas. Ninguém nesta cidade as corporiza melhor. É verdade, nenhuma lhe é indiferente. Esta homenagem é uma forma simples de dizer que, com Henrique Barreto Nunes, nos sentimos mais fortes, mais cultos, mais íntegros e mais solidários.
A Comissão Organizadora: ASPA, ASSOCIAÇÃO CULTURAL SÁ DE MIRANDA e VELHA-A-BRANCA - ESTALEIRO CULTURAL
Vivam as bibliotecas vivas!
Subscrever:
Mensagens (Atom)