Filipe Manuel dos Santos Bento, Lídia Oliveira Silva
Universidade de Aveiro
Resumo do artigo apresentado ao 7º SOPCOM
Algumas soluções, comerciais ou Open Source, oferecem já componentes Web 2.0 no cenário da descoberta de informação. Estes componentes e o ambiente participativo e colaborativo associado ao seu uso podem ajudar no enriquecimento de sistemas de pesquisa e recuperação de informação, promovendo a Inteligência Colectiva pela partilha de informação revestida de conhecimento e avaliando os recursos encontrados, de modo a que os utilizadores seguintes, ao efectuarem uma pesquisa semelhante, obtenham em primeiro lugar os resultados mais pertinentes.
Nesta comunicação é apresentado um novo modelo para a pesquisa, descoberta e partilha de informação e sua implementação actual (primeira apresentação pública fora da Universidade de Aveiro), que integra o OPAC (Online Public Accessible Catalog, catálogo de pesquisa bibliográfica) e os seus acervos bibliográficos, agrega conteúdos de fontes externas e contribuições dos seus utilizadores.
Na linha dos conceitos fundamentais avançados por vários autores para o termo “Biblioteca 2.0”, nomeadamente de Michael Casey (2006), quem primeiro cunhou este termo, e Jack Maness (2007), "Catálogo 2.0" rompe com o conceito do Catálogo clássico ao incentivar os utilizadores a “sublinharem” passagens do livro e escreverem notas, só que em vez de o fazerem directamente no livro, a que o façam numa plataforma digital. A presente visão leva este conceito mais longe ao atribuir aos recursos, objectos de informação, também o papel de actores no sistema, tendo estes igualmente uma vida social, de “nascença” (por serem do mesmo autor [“irmãos”], assunto [“primos”]) ou lhes dada pela utilização e recomendação dos utilizadores (por serem de algum modo do mesmo grupo [“amigos”]). Neste modelo de
sistema de descoberta, os recursos tornam-se “amigos” dos actores humanos por terem sido “apresentados” (recomendados) por outros utilizadores. Ao estabelecerem esta ligação, recursos e utilizadores alargam a sua rede social em novas ramificações de (potenciais novos) recursos, utilizadores e comunidades.Nesta comunicação serão também apresentados em primeira mão os resultados sumários obtidos via componente empírica da metodología adoptada para este estudo, a ser conduzida com a ajuda de grupos de voluntários (6 Focus Groups; cada grupo: 8 a 12 pessoas), representativos da comunidade académica da Universidade de Aveiro, entre Outubro e Novembro do presente ano. Esta componente de recolha de dados irá ser feita num ambiente de laboratório com sessões baseadas em cenários concretos de utilização do sistema (implementação actual do modelo proposto). Estes dados irão ser complementados por questionários pré e pós período de uso do sistema e análise delogfiles do servidor. Para além da resposta à pergunta de investigação e confirmação ou refutação das hipóteses avançadas, a observação da utilização irá também avaliar se o sistema é útil (isto é, se cumpre os objectivos expectáveis dos utilizadores), se é usável (permite atingir esses objectivos de uma maneira simples, relativamente intuitiva e sem erros ou problemas) e se é acessível (isto é, se o sistema pode ser usado por todos os utilizadores alvo).
Nesta comunicação é apresentado um novo modelo para a pesquisa, descoberta e partilha de informação e sua implementação actual (primeira apresentação pública fora da Universidade de Aveiro), que integra o OPAC (Online Public Accessible Catalog, catálogo de pesquisa bibliográfica) e os seus acervos bibliográficos, agrega conteúdos de fontes externas e contribuições dos seus utilizadores.
Na linha dos conceitos fundamentais avançados por vários autores para o termo “Biblioteca 2.0”, nomeadamente de Michael Casey (2006), quem primeiro cunhou este termo, e Jack Maness (2007), "Catálogo 2.0" rompe com o conceito do Catálogo clássico ao incentivar os utilizadores a “sublinharem” passagens do livro e escreverem notas, só que em vez de o fazerem directamente no livro, a que o façam numa plataforma digital. A presente visão leva este conceito mais longe ao atribuir aos recursos, objectos de informação, também o papel de actores no sistema, tendo estes igualmente uma vida social, de “nascença” (por serem do mesmo autor [“irmãos”], assunto [“primos”]) ou lhes dada pela utilização e recomendação dos utilizadores (por serem de algum modo do mesmo grupo [“amigos”]). Neste modelo de
sistema de descoberta, os recursos tornam-se “amigos” dos actores humanos por terem sido “apresentados” (recomendados) por outros utilizadores. Ao estabelecerem esta ligação, recursos e utilizadores alargam a sua rede social em novas ramificações de (potenciais novos) recursos, utilizadores e comunidades.Nesta comunicação serão também apresentados em primeira mão os resultados sumários obtidos via componente empírica da metodología adoptada para este estudo, a ser conduzida com a ajuda de grupos de voluntários (6 Focus Groups; cada grupo: 8 a 12 pessoas), representativos da comunidade académica da Universidade de Aveiro, entre Outubro e Novembro do presente ano. Esta componente de recolha de dados irá ser feita num ambiente de laboratório com sessões baseadas em cenários concretos de utilização do sistema (implementação actual do modelo proposto). Estes dados irão ser complementados por questionários pré e pós período de uso do sistema e análise delogfiles do servidor. Para além da resposta à pergunta de investigação e confirmação ou refutação das hipóteses avançadas, a observação da utilização irá também avaliar se o sistema é útil (isto é, se cumpre os objectivos expectáveis dos utilizadores), se é usável (permite atingir esses objectivos de uma maneira simples, relativamente intuitiva e sem erros ou problemas) e se é acessível (isto é, se o sistema pode ser usado por todos os utilizadores alvo).
Palavras-chave: Informação, descoberta, media participativos, inteligência colectiva, redes sociais
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