Editado em 1862. A história é a autobiografia sentimental de Silvestre da Silva, que ao morrer deixa de herança, a Camilo, três livros, o 1º Coração, o 2º Cabeça e por último Estômago, que Camilo vai editar.
Desenganem-se. Camilo escreve, na realidade, este romance, contemplando as três fases da vida de Silvestre da Silva (dele próprio?), e não deixa de fazer crítica à vida da sociedade da época, sobretudo da cidade do Porto, onde ele próprio esteve preso e foi julgado no processo de adultério.
Nas três partes do livro, guia-nos pelas memórias de Silvestre, através das quais nos revela como a personagem se deixou guiar pelo coração, pela cabeça ou pelo estômago.
O editor interpela o narrador, o narrador ri-se da personagem Silvestre, o narrador contrapõe o editor, etc, etc. Soberbo, na arte de fingir. Supera o dramatismo e romantismo do Amor de perdição, renega-se, renega um estilo, uma filosofia, e genialmente ri-se dele próprio.
Vivam as bibliotecas vivas.
Nas três partes do livro, guia-nos pelas memórias de Silvestre, através das quais nos revela como a personagem se deixou guiar pelo coração, pela cabeça ou pelo estômago.
O editor interpela o narrador, o narrador ri-se da personagem Silvestre, o narrador contrapõe o editor, etc, etc. Soberbo, na arte de fingir. Supera o dramatismo e romantismo do Amor de perdição, renega-se, renega um estilo, uma filosofia, e genialmente ri-se dele próprio.
Vivam as bibliotecas vivas.
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