quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

manifesto do bibliotecário 2.0

Para iniciar o ano 2007, reconheço que ainda estou a interiorizar o bendito manifesto.
Aprecio os manifestos, as declarações de princípios, os decálogos. Recentemente, estudei e apresentei um trabalho sobre os "Manifestos de Carvalho Travassos" e os "Manifestos de Mangelos".
Vivam as bibliotecas vivas.

Manifesto do bibliotecário 2.0
(no blogue "Tame the web : libraries and technology" de Michael Stephens)

5 comentários:

Anónimo disse...

Viva Drª
No da Laura Cohen está o manifesto em que se baseou Stephens.
Engraçado que o trio maravilha das library 2.0 (Casey, Stephens e Levine) andaram meses e meses a ignorar, razoavelmente, a Laura Cohen (mesmo nos anteriores "afins blogues" dela), mas acabaram por ter que 'dar o braço a torcer' qd ela elaborou esse manifesto. Nesse dia deu-me vontade de sorrir.
Contudo, IMHO o manifesto parece uma mistura entre o Credo e os 10 Mandamentos, e mais passível de ser aplicado (+) na prática apenas em algumas "Terras Prometidas".
Nesse aspecto ainda sou um pouco agnóstico, pois acho a maioria dos manifestos e afins da library 2.0 sobem a fasquia um pouco demais (por falar em fasquias alguém vai conseguir um dia bater os recordes do Sergey Bubka em 1993 e 1994? por vezes sobe-se tt a fasquia que resulta mais em frustrações que o invés.) Em múltiplos juízos que se podem elaborar sobre o manifesto da "brilhante" Laura Cohen um que me surge logo é o de ser um pouco paternalista relativamente aos seus patrons. Ela é que decide as áreas aonde elas vão poder ser actores principais ou quase...

Luísa Alvim disse...

Olá Fernando!
obrigada pela achega, realmente Laura Cohen é a mãe do manifesto. De modo nenhum quis ignorá-la.
Este manifesto da biblioteca 2.0 e seus congéneres são exigentes, por definição nunca conseguimos atingir os objectivos. Veja-se os nossos conhecidos 10 Mandamentos, herdados da cultura cristã, serão um dia cumpridos?
A utopia também tem lugar nas bibliotecas...
Um bom ano!

Anónimo disse...

Viva Drª
Qd referi que a Laura Cohen é uma pessoa brilhante foi sem qq segundo sentido. É uma bibliotecária de alargada (e admirável) visão. O manifesto dela até é dos statements mais moderados e conscienciosos feito sobre o papel do bibliotecário face a novos modelos sociais. Eu acabei extrapolando um pouco para visão geral, que almeja altivas metas e que considera que o rumo da Biblioteca se deve dirigir concomitante com as últimas necessidades dos utilizadores, pois ajuíza que só assim terá um almofada de tempo para responder eficientemente a um maior leque de necessidades e utilizadores.

Mas aí concordo, que o bibliotecário 2.0 tem de almejar mais que a própria biblioteca 2.0. Ele deve ser um dos factores de ponta da mudança.

Paulo Jorge Izidoro disse...

Aqui fica o vídeo da apresentação multimédia do manifesto
http://www.youtube.com/watch?v=ZblrRs3fkSU

Luísa Alvim disse...

Paulo,

Obrigada pela oferta. É muito bonito.Brevemente irei também colocá-lo no ar.
Luísa Alvim