Foi publicado ontem no E-LIS um interessante artigo da minha colega Maria Manuel Borges (da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), editora do blogue Sphere, intitulado "A Rede e as suas utopias".
Fala-nos da Internet e da WWW que nos permitem novas formas de criação e transferência de informação fornecendo meios poderosos que permitem que pessoas e organizações colaborem e partilhem a informação. Será que vamos ter mais acesso à informação?
Fala-nos da Internet e da WWW que nos permitem novas formas de criação e transferência de informação fornecendo meios poderosos que permitem que pessoas e organizações colaborem e partilhem a informação. Será que vamos ter mais acesso à informação?
"O que nós obtemos é uma visão que caminha desde formas elementares até à sua mais alta expressão, a noosfera, que tem existência no ciberespaço, aonde se estrutura pela WWW ou inteligência colectiva. De que se
trata aqui senão da virtualização da biblioteca física? A visão da intercomunicabilidade e interpenetração de espaços de informação significam a constituição do reino do virtual e novas capacidades de exploração e aprendizagem. Como diz Serge Raynal (2000), “A nossa visão do mundo está em plena alteração radical por uma visão múltipla, temporal, complexa e relacional”. As alterações no meio sócio-económico são definidas pela internacionalização, mundialização dos fenómenos, indivíduos melhor formados e informados, predominância da comunicação e supremacia das redes e estes factores induzem como consequência complexidade, incerteza e turbulência. Mas é no cerne destes fenómenos que se encontra a informação (ou a sua representação), a matéria-prima com que sempre trabalharam as bibliotecas e não pode (não deve) significar outra coisa que não seja a afirmação destas como componente ou pilar fundamental na construção do futuro, afirmando-se, no presente, enquanto garante da sua construção efectiva."
Vivam as bibliotecas vivas.
trata aqui senão da virtualização da biblioteca física? A visão da intercomunicabilidade e interpenetração de espaços de informação significam a constituição do reino do virtual e novas capacidades de exploração e aprendizagem. Como diz Serge Raynal (2000), “A nossa visão do mundo está em plena alteração radical por uma visão múltipla, temporal, complexa e relacional”. As alterações no meio sócio-económico são definidas pela internacionalização, mundialização dos fenómenos, indivíduos melhor formados e informados, predominância da comunicação e supremacia das redes e estes factores induzem como consequência complexidade, incerteza e turbulência. Mas é no cerne destes fenómenos que se encontra a informação (ou a sua representação), a matéria-prima com que sempre trabalharam as bibliotecas e não pode (não deve) significar outra coisa que não seja a afirmação destas como componente ou pilar fundamental na construção do futuro, afirmando-se, no presente, enquanto garante da sua construção efectiva."
Vivam as bibliotecas vivas.
Sem comentários:
Enviar um comentário