quarta-feira, 31 de maio de 2006

jerusalém

Num universo dominado pela loucura, “Jerusalém”, a cidade e o lugar mítico, funciona neste livro como metáfora para a construção de uma possível e prometida "terra dos homens", em que se debate o conhecimento do humano. Gonçalo M. Tavares, o autor dos livros negros, onde este se incluí, convida à reflexão e transporta para a ficção personagens de um mundo estranho, incerto e desassossegado. Personagens que deambulam num manicómio, outra personagem que escreve uma tese sobre a origem do horror, seres defeituosos, assassinato...
Acabei de ler um livro que venceu o Prémio LER/ millennium bcp no ano de 2004, e o Prémio José Saramago 2005. O vencedor do nobel, José Saramago, considera este livro como já pertencendo à grande literatura ocidental.
Está nas estantes da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco.
Vivam as bibliotecas com livros negros bem vivos.

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