quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Obras literárias para dispositivos móveis



A Biblioteca Digital Camões oferece uma lista de obras literárias de autores diversos para descarregamento em dispositivos móveis:
  • iPod
  • Amazon Kindle
  • Open eBook
  • PalmDB
  • PalmDOC
  • Mobipocket
  • PocketWord
  • Telemóvel / celular
Vivam as bibliotecas vivas!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Dispositivos móveis nas bibliotecas

A sociedade de informação está em constante evolução, os dispositivos móveis estão em força na sociedade e cada vez mais integrados com os produtores de conteúdos, desde os jornais às bibliotecas. Os dispositivos móveis permitem um acesso à informação, metamorfoseando a comunicação.
Algumas bibliotecas agarram este novo desafio a apresentam uma série de aplicações possíveis para usufruto dos seus utilizadores, tanto conteúdos como serviços, por exemplo: o portal Web da biblioteca acessível, serviços de alerta por SMS, geo-localização, acesso ao OPAC, (Mobile OPAC) e M-Repositórios, Códigos QR, serviço de recomendações, conteúdos para ebooks, tutoriais vídeo, podcats, etc.
Ainda muitos problemas técnicos terão que ser resolvidos e ultrapassados, assim como os profissionais  das bibliotecas terão que demonstrar mais vontade em experimentar estas novas plataformas.

Documentos a  consultar:
Arroyo, Natalia. Web móvil y bibliotecas. El Profesional de la Información, vol. 18, núm. 2, marzo-abril 2009, pp. 129-136. Disponible en: http://eprints.rclis.org/16063/

Natalia Arroyo apresenta-nos duas reflexões introdutórias sobre o tema:

Adaptando contenidos para la web móvil: pautas y herramientas para bibliotecas públicas
O nosso colega Pedro Príncipe (rato de biblioteca) apresentou a comunicação "Conteúdos para dispositivos móveis: uma oportunidade para as bibliotecas" nas VI Conferências do Cenáculo: Biblioteca 2.0: Oportunidades e Desafios para as Bibliotecas do Século XXI, no 18 de Novembro de 2010.  Nos slides ,  encontramos referências a estudos e documentos que vale a pena folhear para nos inteirarmos do ponto de situação actual.
Ver nos slides 48-51 um exemplo de QR Codes (Mobile Tagging).

Alguma bibliografia:

Beckman, K. (2009, January). By the Numbers: Top 10 most popular U.S. handsets in November. RSRWirless, Retrieved 09/21/09, http://www.rcrwireless.com/article/20090108/WIRELESS/901079989/1081/by-the-numbers-top-10-most-popular-us-handsets-in-november
Griggs, K.,
M. Bridges, L., Gascho Rempel, H. (2009, October). library/mobile: Tips on Designing and Developing Mobile Web Siteshttp://journal.code4lib.org/articles/2055Horrigan, J. (2008, March). Mobile Access and Data Information. Pew Memo, http://www.pewinternet.org/Press-Releases/2008/Mobile-Access-to-Data-and-Information.aspx
Horrigan, J. (2009a, July). Wireless Internet Use. Pew Report, Retrived 09/21/09, http://www.pewinternet.org/Reports/2009/12-Wireless-Internet-Use.aspx

Horrigan, J. (2009b, July). Mobile internet use increases sharply in 2009 as more than half of all American have gotten online by some wireless means. Pew Press Release,   http://www.pewinternet.org/Press-Releases/2009/Mobile- internet-use.aspx

Horrigan, J. (2009c, March). The Mobile Difference: Wireless connectivity draws many users more deeply into digital life, but most Americans still connect to the internet mainly on wireline and rarely use a mobile device to access digital resources. Pew Press Release, from http://www.pewinternet.org/Press-Releases/2009/The-Mobile-Difference.aspx

Yesilada, Y., Chuter, A., & Henry, S.L. (June, 2009). Shared Web Experiences: Barriers Common to Mobile Device Users and People with Disabilities. Web Accessibility Initiative,  http://www.w3.org/WAI/mobile/experiences

Kroski, E. (2008, July). On the Move with the Mobile Web: Libraries and Mobile Technologies. Library Technology Reports,  http://eprints.rclis.org/15024/

Lippincott, J.K. (2008, December). Mobile Technologies, Mobile Users: Implications for Academic Libraries. ARL: A Bi-Monthly Report, 261,  from http://www.arl.org/bm~doc/arl-br-261-mobile.pdf

Nielsen, J. (2009, July). Mobile Usability. Jakob Nielsen’s Alertbox, from http://www.useit.com/alertbox/mobile-usability.html

Rabin, J., & McCathieNevile, C. (Eds.). (2008). W3C Mobile Web Best Practices 1.0, http://www.w3.org/TR/mobile-bp/

West, Mark Andrew, Arthur W. Hafner, And Bradley D. Faust. “Expanding Access to Library Collections and Services Using Small-Screen Devices”. Information Technology and Libraries, v. 25, n. 2, June 2006, pp. 103-107. http://www.ala.org/ala/mgrps/divs/lita/ital/252006/2502jun/west.cfm

Arroyo-Vázquez, Natalia. “Accesibilidad de los contenidos en internet de las bibliotecas públicas desde dispositivos móviles”. ThinkEPI, 2008, 10 de julio. http://www.thinkepi.net/accesibilidad-de-los-contenidos-en-internet-de-las-bibliotecas-publicas-desde-dispositivos-moviles

Ballard, Barbara. Designing the mobile user experience. Wiley, 2007. ISBN: 978-0-470-03361-6.

eEspaña 2008: informe anual sobre el desarrollo de la sociedad de la información en España. Madrid: Fundación Orange, 2008. http://www.fundacionorange.es/areas/25_publicaciones/e2007.pdf

Eíto-Brun, Ricardo. “Sistemas integrados para bibliotecas públicas. Las propuestas de Innovative”. El profesional de la información, 2008, marzoabril, v. 17, n. 2, pp. 225-230.

Farkas, Meredith. “The mobile revolution”. En: Farkas, M. Social software in libraries: building collaboration, communication and community online. Medford: Information Today Inc, 2007, pp. 167-180. ISBN 978-1-57387-275-1.

Fox, Megan K. Pdas, handhelds and mobile technologies in libraries: how the academic library is using handheld mobile technologies. 2007. http://web.simmons.edu/~fox/pda/

Gimson, Roger (ed.). Device independence principles. 2003. W3C Working group note, 2003, 1 de septiembre. http://www.w3.org/TR/2003/NOTE-di-princ-20030901/

Jaokar, Ajit; Fish, Tony. Mobile Web 2.0: the innovator’s guide to developing and marketing next generation wireless/mobile applications. London: Futuretext, 2006. ISBN 0-9544327-6-2.

Kroski, Ellyssa. “On the move with the mobile Web: libraries and mobile technologies”. Library technology reports, 2008, julio, v. 44, n. 5.

La sociedad de la información en España 2008. Madrid: Ariel, 2008. Colección Fundación Telefónica. ISBN 978-84-0808-534-8. http://e-libros.fundacion.telefonica.com/sie08/aplicacion_sie/ParteA/datos.html

Moll, Cameron. Mobile Web design: a web standards approach for delivering content beyond the desktop. Cameron Moll, 2008. ISBN: 978-0615185910.

Monteoliva, Eloísa; Pérez-Ortiz, Carlos; Repiso, Rafael. “Lectores de documentos electrónicos”. El profesional de la información, 2008, julioagosto, v. 17, n. 4, pp. 396-402.

Mossberg, Walter S. “Shortcovers, iceberg put latest e-books on your cellphone”. The Wall Street journal, 2009, 15 de enero. http://online.wsj.com/article/SB123198329968084069.html

Navegantes en la red: 10ª encuesta AIMC a usuarios de internet. Madrid: Asociación para la Investigación de los Medios de Comunicación, 2008. http://www.aimc.es/03internet/macro2007.pdf
Nkeze, Eman; Pearce, James; Womer, Matt (ed.). Device description landscape 1.0. W3C Working group note, 2007, 31 de octubre. http://www.w3.org/TR/dd-landscape
O’Reilly, Tim. “What is Web 2.0: design patterns and business models for the next generation of software”. En: O’Reilly, 2005. http://www.oreillynet.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html

Quitney, Janna; Rainie, Lee. The future of the internet III. Pew internet, 2008, 14 de diciembre. http://www.elon.edu/docs/e-web/predictions/2008_survey.pdf

Rabin, Jo; McCathieNevile, Charles (ed.). Mobile Web best practices 1.0. Basic guidelines. W3C Recommendation, 2008, 29 de julio. http://www.w3.org/TR/2008/REC-mobile-bp-20080729/

Sierra, Tito; Ryan, Joseph; Wust, Markus. “Beyond OPAC 2.0: library catalog as versatile discovery platform”. The Code4Lib journal, 2007, 17 de diciembre, n. 1. http://journal.code4lib.org/articles/10

Tosete-Herranz, Francisco. “Web móvil”. En: Baiget, T. (ed.). Anuario ThinkEPI 2008. Análisis de tendencias en información y documentación. Barcelona: EPI SCP, 2008, pp. 174-176.

West, Mark A.; Hafner, Arthur W.; Faust, Bradley D. “Expanding access to library collections and services using small-screen devices”. Information technology and libraries, 2007, 14 de agosto. http://www.ala.org/ala/mgrps/divs/lita/ital/252006/2502jun/west.cfm 
 
Vivam as bibliotecas vivas!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

QR Codes



Através do blogue Ler para crer, do Carlos Pinheiro, conheci a possibilidade de utilizar estes códigos QR nas actividades da biblioteca, e como ele os implementou na biblioteca da Escola EB23 Padre Alberto Neto.
Sem dúvida que é uma prática inovadora que revoluciona a forma como trabalhamos e disponibilizamos informação para os utilizadores. 

O que são?
O QR Code (ou Código de Barras em 2D), é uma matriz ou código de barras bi-dimensional, criado pela empresa Japonesa Denso-Wave, em 1994. O QR vem de Quick Response, pois o código pode ser interpretado rapidamente, mesmo com imagens de baixa resolução, feitas por câmeras digitais em formato VGA, como as de celulares. O QR Code é muito usado no Japão.
Como funciona:
Precisas de ter um telemóvel com câmara de vídeo e um leitor de QR codes. Os leitores de QR codes são pequenos programas gratuitos que podes instalar no teu telemóvel, como, por exemplo, o I-nigma reader, o NeoReader ou o barcode scanner
Depois é só abrires o programa e aproximares o teu telemóvel do código QR. (Neste exemplo que te mostramos, trata-se de um QR code disponível no livro O Boneco de Neve, de Raymond Briggs. O Qr code remete para um filme de animação feito a partir da obra de Briggs).
Abrir programa no telemóvel (neste caso, barcode scanner, para sistema operativo Android). 
Aproximar o telemóvel do código QR.
O reconhecimento é imediato. Neste caso, devemos depois clicar em «Abrir browser».
O filme é reproduzido no teu telemóvel.
 Fonte: Ler para crer


Vivam as bibliotecas vivas!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

10 conselhos para transmitir um evento por Twitter

Por Pepe Flores

TwitterTrend 420x420 Diez consejos para transmitir un evento por Twitter

Twitter es una excelente herramienta para seguir en tiempo real cualquier evento. Por esta razón, muchos organizadores quieren que su actividad sea transmitida a través de la red social. Normalmente los asistentes se ocupan desinteresadamente de esta tarea. Sin embargo, a diferentes organizaciones y empresas les interesa que su cuenta oficial se mantenga actualizada de acuerdo a los acontecimientos, así que suelen delegarle esa tarea a alguien — o incluso, contratar a una persona. Yo recién llego a casa de haber tuiteado un evento para Endeavor (una asociación global de aceleración de empresas), así que traigo muy fresca la experiencia. Con base en mis vivencias, les dejo siete consejos que les pueden ser muy útiles.

1. Prepara el terreno

Si esperas una buena recepción para la transmisión de tu evento en Twitter, es importante que le avises con anticipación a tu audiencia. Sobre todo con las organizaciones, no olvides incluir en la publicidad que se pueden seguir las incidencias a través de la red social. Si tienes un blog de la empresa o una cuenta corporativa, tampoco vendría mal anunciarlo por ahí. De este modo, logras informar a la gente que te sigue (vaya o no a tu evento) de que la cobertura estará disponible en la cuenta.

2. Designa un responsable

No digo que contrates a un Social Media Manager Guru Expert o algo así, sino que dejes en claro quién se va a encargar del manejo de redes sociales durante el día del evento. Si ya tienes alguien que actualice la cuenta corporativa, ya la libraste. Si no, debes buscar a alguien que se enfoque sólo a esa actividad. Hazlo bien, no improvises. Designa a alguien que esté familiarizado con la herramienta, de modo que pueda aprovechar todos los beneficios — sobra decir que debe tener una excelente ortografía. Incluso puedes invitar a algún usuario que conozcas para que te ayude.

3. Revisa tu equipo

¡Indispensable! Revisa los aspectos técnicos con los que cuentas. De entrada, evalúa qué tipo de conexión tienes. ¿Hay Wi-Fi en el recinto? ¿Te puedes conectar por cable? ¿Qué velocidad tiene? Debes tener control sobre estas características. Muchos optan por la banda ancha móvil o la red 3G para ir a la segura. También debes pensar qué equipo es el mejor. Para mí, el iPad es una maravilla por su portabilidad. Sin embargo, quizá te convenga más un smartphone si quieres subir fotografías al instante, o incluso instalar una pequeña estación si deseas subir vídeo. Todo depende de lo que desees lograr.

4. Aprovecha otras herramientas

No todo es texto. Como mencioné en el punto anterior, hay muchas maneras de enriquecer tu transmisión. Puedes subir fotografías de manera rápida con capturas del móvil. Incluso, puedes aprovechar Twitcam u otro servicio similar para hacer pequeñas entrevistas a algunos invitados (¡excelente para congresos!). Es cuestión de que armes un pequeño set, ¡y voilá! Recuerda que este tipo de materiales audiovisuales le imprimen un mayor valor agregado a tu cobertura.

5. Evalúa la necesidad de una etiqueta

No todos los eventos requieren un hashtag. Ideados para agrupar tweets en torno a un tema, muchas veces resultan inútiles. Evalúa si lo necesitas antes de implementarlo. ¿Cómo? Primero debes preguntarte cuánta gente estará hablando sobre tu evento. Si eres el único que estará haciendo la cobertura, bastará con que consulten tu cuenta para leer la cobertura. Si serán muchos los que hablarán sobre tu evento, entonces sí es buena idea instaurar una etiqueta (¡ojo, con una basta, recuerda que lo importante es centralizar la información!). A propósito, te recomiendo que te leas la excelente guía que hizo Inti para crear buenos hashtags.

6. Sé claro, contundente y creativo

El éxito de una buen transmisión está en tres aspectos. Primero, la claridad de los tweets. Tus publicaciones deben ser entendibles. No estás enviando un SMS ni un telegrama. Una o dos frases logran maravillas, si se elijen bien las palabras. En segundo lugar, contundencia: si estás transcribiendo una ponencia o un discurso, puedes combinar citas poderosas con algunas paráfrasis. En un tweet puedes decir: Fulanito: “El Internet debe ser un derecho fundamental. Sólo así se reducirá la brecha digital” o Fulanito considera que para reducir la brecha digital, el Internet debe ser un derecho fundamental. Cada una impacta de diferente forma. Tercero, no temas ser creativo. Explora ser irónico, metafórico, jugar con el lenguaje. La cuarta pared está para ser rota (¿o no lo creen?).

7. Retroalimenta

No sirve de nada que desarrolles un soliloquio en Internet. Si tu transmisión es buena, habrá gente que se enganchará. Algunos te mandarán preguntas, otros te darán retweet, y tampoco faltarán los que critiquen lo que se dice. Anímate a discutir. Revisa cada determinado tiempo tus menciones, de modo que respondas los más importantes. Tampoco está de más agradecer algunas aportaciones, e incluso usar con discreción el RT. También puedes lanzar algunas preguntas al aire, pero procura que tampoco caiga toda la responsabilidad en tus seguidores. Tú provees la información, ellos la discusión.

8. Influencia, no volumen

Si son pocos los que siguen tu evento, no te desanimes. ´Twitter se trata de influencia, no de volumen. Si se trata de una cuenta corporativa, es muy probable que los seguidores sepan a lo que se atienen. Sin embargo, puede que a algunos simplemente no les llame la atención ese evento. También recuerda que la calida de tu transmisión no está en el número de tweets que sacas, sino en la calidad. No tienes que actualizar cada diez segundos. Cada quién tendrá su ritmo, pero juzgo que cada tres o cuatro minutos es un buen intervalo. ¿El mejor criterio? Publica cuando suceda algo interesante: nunca falla.

9. Tras bambalinas (pero sólo de reojo)

Lo que pasa tras bambalinas de un evento también es muy interesante. De vez en cuando viene bien aligerar el tono con algún aspecto de este tipo, pero debes cuidar que este tipo de tweets no te dejen mal parado. Por ejemplo, si un invitado canceló de último minuto, no ayuda a tu imagen decir algo como “estamos corriendo para ver quién puede suplir a Fulanito”. Procura compartir algunos detalles de la organización, de lo que sucede detrás de cámaras, pero sin revelar información sensible. Recuerda que, como en la cintas de policías, lo que digas puede usarse en tu contra.

10. Repite el ejercicio

Acostumbra a tus seguidores a las coberturas de eventos. Con la práctica se hace el maestro, reza el adagio. Si a la primera no sale, evalúa qué se puede mejorar, y súbete de nuevo al caballo. Quizá tu primera transmisión no reciba demasiada respuesta, pero verás como la interacción mejora con la segunda, la tercera, y demás. Intenta siempre técnicas nuevas (y si alguna te resulta, no dudes en compartirla con nosotros).
Espero que este decálogo les sirva para sus futuras transmisiones. Cualquiera que sea la naturaleza de su evento, les aseguro que estos consejos pueden serles de gran utilidad. Si tienen alguna duda o sugerencia, recuerden que me pueden encontrar en Twitter (@padaguan) — y de paso, no olviden agregar la cuenta oficial de ALT1040 para estar bien enterados de la información geek más reciente.

Fonte ALT1040

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

OpenAIRE abre acesso aos resultados da investigação científica da UE



Bruxelas, 2 de Dezembro de 2010

Os investigadores, as empresas e os cidadãos da UE passam a dispor de acesso livre e aberto aos documentos sobre a investigação científica financiada pela UE, graças à OpenAIRE (infra-estrutura de acesso aberto para a investigação na Europa - Open Access Infrastructure for Research in Europe), que a Comissão Europeia lançou hoje na Universidade de Gent, na Bélgica. A OpenAIRE criará uma rede de repositórios abertos que oferece acesso livre em linha a conhecimentos produzidos por cientistas que receberam subvenções do sétimo programa-quadro (7.° PQ) e do Conselho Europeu de Investigação (CEI), especialmente nos domínios da saúde, energia, ambiente, parte das tecnologias da informação e das comunicações e das infra-estruturas de investigação, ciências sociais e humanas e ciência na sociedade. Trata-se de um passo importante para o acesso pleno e aberto aos documentos científicos que permitirá, por exemplo, que as pessoas com doenças raras tenham acesso aos resultados mais recentes da investigação médica ou que os cientistas obtenham informação actualizada em tempo real sobre os progressos realizados nos seus domínios. O desenvolvimento de infra-estruturas, nomeadamente electrónicas, de investigação, inclusive infra-estruturas para os resultados da investigação científica, com vista a aumentar a competitividade da Europa é uma prioridade da Agenda Digital para a Europa (ver IP/10/581, MEMO/10/199 e MEMO/10/200) e da iniciativa «Uma União da Inovação» (ver IP/10/1288 e MEMO/10/473). 

Nas palavras de Neelie Kroes, Vice-Presidente da Comissão Europeia, responsável pela Agenda Digital: «O lançamento da OpenAIRE marca uma etapa muito concreta na partilha dos resultados da investigação financiada pela UE, para nosso benefício mútuo. A informação científica tem a capacidade de melhorar as nossas vidas, sendo demasiado valiosa para permanecer inacessível. Além disso, os cidadãos da UE têm o direito de aceder e beneficiar do conhecimento produzido com recurso a fundos públicos.».

Máire Geoghegan-Quinn, Comissária para a Investigação, a Inovação e a Ciência, afirmou: «Os cientistas necessitam de aceder aos resultados da investigação para maximizarem o potencial de subsequentes trabalhos nos mesmos domínios. A indústria, incluindo as PME, precisa de saber onde encontrar os resultados da investigação científica, para, com base neles, criar postos de trabalho e melhorar a qualidade de vida. A OpenAIRE contribuirá significativamente para melhorar a circulação dos conhecimentos científicos na Europa e, consequentemente, para criar uma verdadeira União da Inovação.».

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Anualmente, são publicados em todo o mundo cerca de 2,5 milhões de artigos científicos em 25 000 revistas credenciadas e actas de conferências. Actualmente, apenas 15% a 20% destes artigos estão disponíveis em repositórios de acesso aberto ou publicados em revistas de acesso aberto. Os restantes ficam acessíveis apenas mediante sistemas de pagamento por leitura ou assinatura paga da publicação. A infra-estrutura OpenAIRE, financiada pela UE e hoje lançada na Universidade de Gent, na Bélgica, pode vir a tornar aberto o acesso a todos os documentos e dados científicos produzidos por investigadores financiados pelo sétimo programa-quadro de investigação da UE (7.° PQ), incluindo os que receberam subvenções através do Conselho Europeu de Investigação (CEI), para além de outras fontes. Desde o início do 7.º PQ, em 2007, foram financiados cerca de 10 000 projectos.

Segundo as condições de concessão de subvenções ao abrigo do 7.º PQ, os investigadores que recebem apoio financeiro da UE nos domínios da saúde, energia, ambiente, tecnologias da informação e das comunicações, infra-estruturas de investigação, ciências sociais e humanas e ciência na sociedade devem depositar num repositório de acesso aberto o texto integral dos seus escritos de investigação publicados, para que fique permanentemente disponível à escala mundial. Trata-se de cerca de 20% dos projectos financiados pelo 7.º PQ. Os investigadores noutros domínios podem igualmente optar pela disponibilização dos seus textos no repositório de acesso aberto. 

Este projecto pode igualmente conduzir a novas formas de indexação, anotação, ordenamento e ligação dos resultados das actividades de investigação, assim como a novos métodos de automatização destas operações. Subsequentemente, poderão ser criados novos serviços com base na infra-estrutura de informação que é a OpenAIRE. O projecto gere um serviço de assistência em 27 países europeus, que consiste numa rede de especialistas e num portal de ferramentas que ajudam os investigadores a disponibilizarem em linha os seus artigos.
 
Antecedentes
A OpenAIRE resulta de uma iniciativa-piloto da Comissão Europeia sobre acesso aberto, lançada em Agosto de 2008. Os projectos financiados ao abrigo do 7.º programa-quadro são obrigados a depositar os documentos submetidos a revisão interpares em repositórios em linha e a oferecer um acesso aberto a esses documentos no prazo de 6 ou 12 meses após a sua publicação, consoante os domínios.
A OpenAIRE complementa outras infra-estruturas de investigação financiadas pela UE, designadamente a GÉANT (IP/10/1448), que oferece aos cientistas europeus uma rede de investigação de elevado débito, e a PRACE (IP/10/706), que desenvolve capacidades de supercomputação para aplicações muito exigentes. Os
resultados e os relatórios da investigação financiada pela UE estão também disponíveis no CORDIS, o serviço comunitário de informação sobre investigação e desenvolvimento.

Para mais informações sobre a OpenAIRE, ver http://www.openaire.eu/.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Petição para a Obrigatoriedade de Requisitos de Formação para a Carreira de Biblioteca e Arquivo

Com a publicação do Decreto-Lei n.º 121/2008, de 11 de Julho, que reestrutura as carreiras da Administração Pública, foram extintas as carreiras específicas de técnico superior de biblioteca e documentação, técnico profissional de biblioteca e documentação, técnico superior de arquivo e técnico profissional de arquivo.
Desde então têm aberto procedimentos concursais para provimento de lugares, em bibliotecas e arquivos da administração pública, com requisitos habilitacionais diversos, sendo admitidos técnicos superiores e assistentes técnicos sem qualquer formação na área.
Tendo em conta que as competências deste grupo profissional são revestidas de reconhecida especificidade e dada a existência de formação na área através de diversas licenciaturas, pós-graduações e mestrados que asseguram a saída para o mercado de trabalho de pessoal qualificado, achamos inadequado que os lugares sejam ocupados por pessoal sem as qualificações necessárias.
Assim, solicitamos que seja requisito obrigatório, para qualquer concurso nesta área, a posse de habilitações adequadas. 

Para assinar:
Petição para a Obrigatoriedade de Requisitos de Formação para a Carreira de Biblioteca e Arquivo

Vivam as bibliotecas vivas.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Publicações sobre Acesso Aberto de Steven Harnad

Brody, T., Carr, L., Gingras, Y., Hajjem, C., Harnad, S. and Swan, A. (2007) Incentivizing the Open Access Research Web: Publication-Archiving, Data-Archiving and Scientometrics. CTWatch Quarterly 3(3).

Gargouri, Y., Hajjem, C., Lariviere, V., Gingras, Y., Brody, T., Carr, L. and Harnad, S. (2010)  Self-Selected or Mandated, Open Access Increases Citation Impact for Higher Quality Research. PLOS ONE 5(10) e13636

Harnad, S. (1995) Universal FTP Archives for Esoteric Science and Scholarship: A Subversive Proposal. In: Ann Okerson & James O'Donnell (Eds.) Scholarly Journals at the Crossroads; A Subversive Proposal for Electronic Publishing. Washington, DC., Association of Research Libraries, June 1995.

Harnad, S. (2001) The Self-Archiving Initiative. Nature 410: 1024-1025

Harnad, S., Brody, T., Vallieres, F., Carr, L., Hitchcock, S., Gingras, Y, Oppenheim, C., Stamerjohanns, H., & Hilf, E. (2004) The Green and Gold Roads to Open Access. Nature Web Focus.

Harnad, S. (2007) The Green Road to Open Access: A Leveraged Transition. In: Anna Gacs. The Culture of Periodicals from the Perspective of the Electronic Age. L'Harmattan. 99-106.

Harnad, S. (2008) Waking OA’s “Slumbering Giant”: The University's Mandate To Mandate Open Access. New Review of Information Networking 14(1): 51 - 68

Harnad, S. (2009)  Open Access Scientometrics and the UK Research Assessment ExerciseScientometrics 79 (1)

Harnad, S. (2009) The PostGutenberg Open Access Journal. In: Cope, B. & Phillips, A (Eds.) The Future of the Academic Journal. Chandos

Harnad, S. (2010) No-Fault Peer Review Charges: The Price of Selectivity Need Not Be Access Denied or Delayed. D-Lib Magazine 16 (7/8)

Harnad, S. (2010) The Immediate Practical Implication of the Houghton Report: Provide Green Open Access Now. Prometheus 28: 55-59

Sale, A., Couture, M., Rodrigues, E., Carr, L. and Harnad, S. (2010) Open Access Mandates and the "Fair Dealing" Button. In: Dynamic Fair Dealing: Creating Canadian Culture Online (Rosemary J. Coombe & Darren Wershler, Eds)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Stevan Harnad na 1ª Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto

Universidade do Minho, 25 Novembro 2010

Quem é Steven Harnad?
Activo promotor do movimento Open Acces. 
Ver mais Wikipedia

Stevan Harnad apresenta a comunicação "Scholarly/Scientific Impact Metrics in the Open Access Era"


Scholarly/Scientific Impact Metrics in the Open Access Era from Stevan Harnad on Vimeo.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

1ª Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto


25 e 26 Novembro 2010
Universidade do Minho, Braga

Programa

Quinta-feira, 25 de Novembro Recepção / Registo dos Participantes
9h00 - 11h00
Sessão de Abertura
10H00m - 10H30m
Boas vindas e intervenção de abertura - Reitor da Universidade do Minho, Prof. Doutor António M. Cunha
Intervenção do Presidente da UMIC, Agência para a Sociedade do Conhecimento, Prof. Doutor Luís Magalhães
Intervenção do Presidente da Fundação para a Computação Científica Nacional, Prof. Doutor Pedro Veiga
Intervenção da representante do Presidente do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Prof. Doutora Marisa Brascher

Intervalo - 10H30m - 11H00m
Sessão 1 - Políticas Open Access
11H00m - 12H30m
Bernard Rentier, Reitor da Universidade de Liège  - Institutional OA policy at the University of Liège: how to set up a successful Repository

António Gomes Martins, Vice-Reitor da Universidade de Coimbra - A política de Open Access da Universidade de Coimbra, elemento de estratégia institucional
Orlando Rodrigues, Vice-Presidente do IPB - A experiência do Instituto Politécnico de Bragança na Implementação da política de Open Acess
Intervalo para Almoço 12H30m - 14H00m
Sessão 2 - O Impacto do Open Access
14H00m - 15H15m
Stevan Harnad - Scholarly/Scientific Impact Metrics in the Open Access Era
Alma Swan, John Houghton, Heather Joseph -  Open Access alternative publishing modes – costs and benefits
Apresentação dos Posters
15H15m - 15H30m
“O meu poster num minuto…” [lista dos posters]
Intervalo - 15H30m - 16H00m
Sessão 3 - Comunicações
16H00m - 17H30m
Manuel Montenegro, Maria Teresa Costa, Sílvia Lopes - Separando o trigo do joio: as revistas em acesso livre com factor de impacto
Eloisa Principe de Oliveira, Tania Chalhub - O acesso livre à informação das revistas científicas ibero-americanas integrantes de repositório de periódicos

Marília Augusta de Freitas, Luanna Cezar Maia, Sely M S Costa - Reflexões e relatos sobre a biblioteca académica e o compromisso com o acesso aberto ao conhecimento por meio de repositórios digitais
Maria Cristina Soares Guimarães, Cícera Henrique da Silva, Ilma Horsth Noronha, Luiza Rosângela da Silva - Uma experiência de acesso livre no campo da saúde no Brasil: o caso da Fundação Oswaldo Cruz -  FIOCRUZ
Lançamento de Livro
17H30m - 18H00m
Lançamento e apresentação do livro "Repositórios institucionais: democratizando o acesso ao conhecimento"

Dia 26 de Novembro

Sessão 4 - Comunicações
9H00m - 10H30m
Cícera Henrique da Silva, Maria Cristina Soares Guimarães, Maria da Conceição Carvalho - Repositório institucional no campo da saúde: um estudo piloto no ICICT/FIOCRUZ
Sueli Mara Ferreira, Eidi Raquel Franco Abdalla, Edson Satoshi Gomi, Ewout ter Haar, Elisabeth Maria Dudziak, Rosa Maria Fischi - Repositório institucional em uma universidade pública brasileira: a experiência da Universidade de São Paulo
Flávia Garcia Rosa, Maria João Gomes -  Dos promotores aos utilizadores: estudos sobre o uso do RepositóriUM
Ana Miguéis, Bruno Neves, Ana Luísa Silva, Álvaro Trindade, Carlos Fiolhais - Gestão e desenvolvimento do Estudo Geral – repositório da Universidade de Coimbra
Intervalo - 10H30m - 11H00m
Sessão 5 - Projectos e experiências do Brasil e Portugal
11H00m - 12H30m
Ana Alves Pereira, Clara Boavida - Projecto Blimunda: políticas de auto-arquivo das revistas científicas portuguesas em RIs

Luísa Guimarães, Sely Costa - Qualidade de periódicos científicos brasileiros criados por meio do SEER (OJS)
Bianca Amaro – Os repositórios institucionais de acesso livre no Brasil
Cristina Ribeiro, Eugénia Fernandes – Estudo de estado da arte sobre repositórios de dados científicos
Intervalo de Almoço - 12H30m - 14H00m
Sessão 6 - O Acesso Aberto em Portugal e no Brasil e a Cooperação Luso-Brasileira
14H00m - 15H30m
Marisa Brashcer - O Acesso Livre no Brasil
João Gomes - O Acesso Aberto e o projecto RCAAP
Marisa Brascher, João Moreira e José Carvalho - A cooperação luso-brasileira no Acesso Aberto
Sessão de Encerramento
15H30m - 16H30m


Poster num minuto
POSTERS

A apresentação de artigos científicos na era do acesso livre: ideias para uma normalização
Piotr Trzesniak

Arquivos abertos e direito de autor na comunicação científica eletrónica da ciência da informação
Jaury Nepomuceno de Oliveira

Biblioteca Multimédia: acesso livre a Informação e conhecimento em saúde pública
Rosane Mendes da Silva Máximo

A Bibliometria aplicada ao livre acesso: uma análise de citações à temática biblioteca pública em artigos livre na web
Adalberto D. Rodriguez

Biblioteca virtual em controle externo: transformando um sonho em realidade
Patricia Henning, Maria Goreti Moça

GPEARI - SciELO Portugal
Cristiana Agapito

Ic-Online: balanço de um ano de actividade
Rosa Marques, Dulce Correia
O impacto do Acesso Livre nas citações
Augusto Ribeiro
Informação em saúde e acesso livre para profissionais e cidadãos
Filipa Pereira, Regina Carmona, Maria do Céu Machado

ISEKI Food Journal: o contributo da biblioteca na sua criação
Cristina L. M. Silva, Teresa R.S. Brandão, Maria João Pinto, Sofia Fernandes

Mapeamento dos repositórios das Universidades Públicas do Brasil: questões do acesso livre à Informação científica
Tânia Chalhub de Oliveira, Lena Vania Ribeiro Pinheiro

Pesquisa e ação na implementação do Repositório Institucional da UFPE
Edilene Maria da Silva, Celly Brito de Lima, Marcos Galindo, Vildeane Rocha Borba

Uma plataforma única, várias revistas: facilitando a comunicação da Ciência na Universidade de Aveiro
Ana Bela de Jesus Martins, Diana Maria Soares Gomes da Silva, Filipe Manuel dos Santos Bento, Bella Irene Pereira Nolasco

Portal para metadados: uma proposta para a construção de um domínio Informação-comunicação-saúde
Eduardo Barçante

O RepositórioAbERTO: recuperar, preservar e difundir o conhecimento "em qualquer lugar do mundo"
Madalena Carvalho

Nota informativa: As apresentações "O meu poster num minuto…" decorrerão no auditório da conferência a partir das 15h15 do dia 25 de Novembro.

Vivam as bibliotecas vivas

Conclusões VI Conferência do Cenáculo, Évora



Conclusões em formato breve:

1. As bibliotecas precisam de uma estratégia;

2. Os profissionais precisam de uma nova forma de olhar. Assumir a mudança, a partilha, a experimentação e a inovação

3. O utilizador tem direito a:

a) Produzir conteúdos de acordo com os seus interesses;

b) Partilhá-los onde quiser;

c) Ter apoio da biblioteca para produzir;

d) Espantar-se com as iniciativas da biblioteca para si;

e) Orgulhar-se com o resultado da sua produção partilhada por outros.

18 Novembro 2010
Vivam as bibliotecas vivas!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Da Blogosfera ao Facebook : o paradigma da comunicação nas bibliotecas portuguesas

VI Conferências do Cenáculo


A Biblioteca 2.0
oportunidades e desafios para as bibliotecas do século XXI
18 de Novembro de 2010
Sala de Leitura da Biblioteca Pública de Évora

Convidado Olivier Le Deuff
Universidade Europeia da Bretanha

Library 2.0 and the Culture of Information
 


resumo
Our speech will be divided in two different parts.
First, we will try to show the genesis and the evolution of the library 2.0 concept. We conducted a survey to understand the professionals' perception of a currently outdated concept. It seems that the biggest evolution with web 2.0 tools is the necessary development of new skills for the librarians in a digital environment. Maybe the new perspectives for library are more hybrids with web of data technologies.
In a second part, we would like to demonstrate that Culture of information is both a possible translation and a more ambitious vision of information literacy.
Information literacy has three different historical ways:
The economic design: the term information literacy has been used for the first time by Paul Zurkowski, president of the Information Industry Association (IIA) in 1974. He wished that employees would be better trained in management of information.
The librarianship influence: it is by far the best known, it represents the bulk of publications. It is especially after the text of the ALA (American Library Association) 1989.
The civic dimension: in 1976 the librarian Major Robert Owens defined information literacy as a civic skill ensuring the sustainability of democratic institutions.
The third way of information literacy has not been well developed in the end, especially considering its historical and theoretical foundations are the components of information literacy. To better understand this dimension of citizenship, a return to the Enlightenment and the encyclopedic project is necessary. The civic dimension of information literacy is based on the maturity of Understanding and the maturity with technical objects (Simondon, 1989).