terça-feira, 17 de outubro de 2006

vida no trabalho

MAGNIFICAT

Ai, a vida!
Quanto mais me magoa, mais a canto.
Mais exalto este espanto
De viver.
Este absurdo humano,
Quotidiano,
Dum poeta cansado
De sofrer,
E a fazer versos como um namorado,
Sem a namorada que lhos queira ler.
Cego de luz, e sempre a olhar o sol
Num aturdido

Deslumbramento.
Cada breve momento
Recebido
Como um dom concedido
Que se não merece.
Ai, a vida! Como dói ser vivida,
E como a própria dor a quer e agradece.

Miguel Torga

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

a cidadela branca e os jardins da memória

"A cidadela branca" (existe na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, na cota 82-3 PAM) é um dos livros traduzidos para português de Orhan Pamuk, escritor turco, prémio nobel da Literatura de 2006.
A ler.

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

revelações


No livro "Revelações" de Camilo Castelo Branco, encontrei o ex-libris de Américo Moreira da Silva, que rezava assim:
"o livro é um mudo que fala,
um surdo que responde,
um cego que guia,
um morto que vive."

Vivam as bibliotecas vivas.

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

estrelas propícias


Estrelas benéficas que orientam o nosso mundo. Não é de metafísica que estou a falar, mas do livro de Camilo Castelo Branco "Estrelas propícias", hoje oferecido a uma personagem estreante nas novelas camilianas. A bem de todos, espero que tenha um desfecho feliz como a verdadeira novela.
Viva a biblioteca viva.

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

as portas do castelo da felicidade abrem para fora



O que se ganha quando a vida nos deita a perder?

que os nossos medos são as nossas coragens.

que as nossas tristezas são a maior fonte de alegria.

Tenho a experiência de cair e tropeçar e tenho sempre a graça, que me é oferecida, de não desistir, e de cultivar o firme propósito de ser apenas pessimista sobre o pessimismo.

As portas do castelo da felicidade abrem para fora (S.Francisco de Sales).

e vivam as bibliotecas. Voltei.