No último programa Câmara Clara, da RTP2, vimos Isabel Alçada e Francisco José Viegas a defenderam ideias opostas sobre o Plano Nacional de Leitura. A questão que mais me interessa é a definição da lista recomendada de livros a ler para que o PNL obtenha os maiores sucessos e seja uma alavanca para formar cidadãos melhores.
Se a lista respeita ou não o cânone literário, não me parece muito importante. Fico feliz de saber que poderá afastar-se do paradigma mundial do que é bom para formatar "cabeças sonhadoras" e que introduza vozes secundárias, de escritores menos conhecidos. É salutar que não esteja completamente enclausurado nos mitos do passado e tenho um olhar para o presente.
Não defendendo a anarquia, mas o power of serendipity. Foi este poder, do acaso, do acidente, que me fez encontrar livros fabulosos nas bibliotecas, na web, e nos comboios, onde esta aventura da leitura começou para mim.
Será positivo que os agentes da leitura se interroguem e reflictam sobre as obras recomendadas de um plano pré-definido politicamente pelos agentes dos Ministérios, e tentem introduzir e testemunhar, junto dos mais novos, os livros que nós recomendamos, e que não estão na lista oficial, e deixar actuar a "serendipity". Também é educativo!
VER Revista Ler - Setembro 08
VER artigo de Sarah Naper e Stephanie Wiegand na revista Library Philosophy and Practice 2008 : "Books of the Hour"and "Books of All Time": Booklists in the Evolving Library
Booklists provide a means of connecting readers with books that best meet their needs. The authors provide an overview of types of booklists and of the relationship between readers and booklists, as well as identifying uses of booklists for librarians. These include use as a collection development tool, for weeding assistance, and to promote library materials. The role of booklists in the interactive environment of Web 2.0 is explored. The article concludes with a discussion of possible concerns that arise from reliance on booklists.
Se a lista respeita ou não o cânone literário, não me parece muito importante. Fico feliz de saber que poderá afastar-se do paradigma mundial do que é bom para formatar "cabeças sonhadoras" e que introduza vozes secundárias, de escritores menos conhecidos. É salutar que não esteja completamente enclausurado nos mitos do passado e tenho um olhar para o presente.
Não defendendo a anarquia, mas o power of serendipity. Foi este poder, do acaso, do acidente, que me fez encontrar livros fabulosos nas bibliotecas, na web, e nos comboios, onde esta aventura da leitura começou para mim.
Será positivo que os agentes da leitura se interroguem e reflictam sobre as obras recomendadas de um plano pré-definido politicamente pelos agentes dos Ministérios, e tentem introduzir e testemunhar, junto dos mais novos, os livros que nós recomendamos, e que não estão na lista oficial, e deixar actuar a "serendipity". Também é educativo!
VER Revista Ler - Setembro 08
VER artigo de Sarah Naper e Stephanie Wiegand na revista Library Philosophy and Practice 2008 : "Books of the Hour"and "Books of All Time": Booklists in the Evolving Library
Booklists provide a means of connecting readers with books that best meet their needs. The authors provide an overview of types of booklists and of the relationship between readers and booklists, as well as identifying uses of booklists for librarians. These include use as a collection development tool, for weeding assistance, and to promote library materials. The role of booklists in the interactive environment of Web 2.0 is explored. The article concludes with a discussion of possible concerns that arise from reliance on booklists.
Vivam as bibliotecas vivas!
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