quarta-feira, 23 de julho de 2008

Guia do catalogador online disponibilizado pela Biblioteca Nacional França


A Biblioteca Nacional da França disponibiliza gratuitamente, na Internet, o Guia Prático do Catalogador, desde Novembro de 2006. Estabelece os princípios de catalogação e de indexação, aplicados pela Biblioteca Nacional da França, no catálogo BN-OPALE PLUS e nos produtos derivados deste catálogo. Baseia-se em documentos normativos nacionais e internacionalmente reconhecidos. É um guia constituído por registos detalhando um aspecto particular de catalogação ou de indexação. Os exemplos são dadas em ISBD, UNIMARC e INTERMARC. Os arquivos são acessíveis através de um resumo detalhado ou pesquisa por palavras-chave. Regularmente consultado, em mais de 56 países, o guia também permite um diálogo entre catalogadores e especialistas da FBN.

As 10 páginas mais visitadas:
  • Utilização de nomes nacionais ingleses
  • Referência a livros citados nos registos de autoridade
  • Construção de índices Dewey
  • Utilização de nomes nacionais belgas e holandeses
  • Princípios gerais de indexação para impressos segundo índices Dewey
  • Utilização de nomes nacionais portugueses
  • Abreviaturas na descrição bibliográfica
  • Abreviaturas de nomes de estados dos E.U.A.
  • Nomes da Grécia Antiga
  • Usos nacional de nomes espanhóis

Algumas páginas recentemente colocadas em linha:

  • Introdução à prática de romanização
  • Monografias pertencentes a uma colecção editorial: descrição e links
  • A indexação de matérias RAMEAU - documentos iconográficos para a FBN
  • Colecção editorial, sub-colecção
  • Definições de sinais diacríticos utilizados na transliteração no armênio
  • Algarismos romanos
  • Indexação de termos RAMEAU
  • Transliteração do grego
  • Utilização de nomes nacionais noruegueses

Esta prática leva-me a interrogar o que temos feito em Portugal pela disponibilização de informação técnica desta área.
Continuamos a patrocinar edições impressas de regras, que não fazem sentido nos dias de hoje, e mais grave, continuamos a não disponibilizar gratuitamente estas informações.
Quando vamos crescer profissionalmente e para onde queremos ir?

Vivam as bibliotecas vivas.

3 comentários:

Sérgio Mangas disse...

Parabéns! É sempre uma lufada de ar fresco uma voz crítica por estas paragens. É pena que não sejam mais. Infelizmente, em Portugal pratica-se uma biblioteconomia de gabinete incapaz de compreender que o mundo mudou...

Cláudia Lopes disse...

De facto, Portugal está a precisar de mais espírito crítico, mas o mais importante é que este seja sentido pelos governantes do nosso país.Já notei que estou rodeada de colegas/bibliotecários que têm boas ideias, que estão cheios de vontade que a nossa área comece a progredir. Contudo, há um sério entrave - a mentalidade retógrada das pessoas que têm o poder de facultar meios para os progressos da Biblioteconomia do nosso país.Infelizmente, a nossa área não recebe os apoios necessários e é , assim, abandonada como um velho livro numa estante empoeirada.

Luísa Alvim disse...

Obrigada colegas pelos comentários. A profissão necessita de todos para ajudarem a entrar o tal ar fresco.
Boas férias