A Biblioteca Nacional da França disponibiliza gratuitamente, na Internet, o Guia Prático do Catalogador, desde Novembro de 2006. Estabelece os princípios de catalogação e de indexação, aplicados pela Biblioteca Nacional da França, no catálogo BN-OPALE PLUS e nos produtos derivados deste catálogo. Baseia-se em documentos normativos nacionais e internacionalmente reconhecidos. É um guia constituído por registos detalhando um aspecto particular de catalogação ou de indexação. Os exemplos são dadas em ISBD, UNIMARC e INTERMARC. Os arquivos são acessíveis através de um resumo detalhado ou pesquisa por palavras-chave. Regularmente consultado, em mais de 56 países, o guia também permite um diálogo entre catalogadores e especialistas da FBN.
As 10 páginas mais visitadas: - Utilização de nomes nacionais ingleses
- Referência a livros citados nos registos de autoridade
- Construção de índices Dewey
- Utilização de nomes nacionais belgas e holandeses
- Princípios gerais de indexação para impressos segundo índices Dewey
- Utilização de nomes nacionais portugueses
- Abreviaturas na descrição bibliográfica
- Abreviaturas de nomes de estados dos E.U.A.
- Nomes da Grécia Antiga
- Usos nacional de nomes espanhóis
Algumas páginas recentemente colocadas em linha:
- Introdução à prática de romanização
- Monografias pertencentes a uma colecção editorial: descrição e links
- A indexação de matérias RAMEAU - documentos iconográficos para a FBN
- Colecção editorial, sub-colecção
- Definições de sinais diacríticos utilizados na transliteração no armênio
- Algarismos romanos
- Indexação de termos RAMEAU
- Transliteração do grego
- Utilização de nomes nacionais noruegueses
Esta prática leva-me a interrogar o que temos feito em Portugal pela disponibilização de informação técnica desta área.
Continuamos a patrocinar edições impressas de regras, que não fazem sentido nos dias de hoje, e mais grave, continuamos a não disponibilizar gratuitamente estas informações.
Quando vamos crescer profissionalmente e para onde queremos ir?
Vivam as bibliotecas vivas.
3 comentários:
Parabéns! É sempre uma lufada de ar fresco uma voz crítica por estas paragens. É pena que não sejam mais. Infelizmente, em Portugal pratica-se uma biblioteconomia de gabinete incapaz de compreender que o mundo mudou...
De facto, Portugal está a precisar de mais espírito crítico, mas o mais importante é que este seja sentido pelos governantes do nosso país.Já notei que estou rodeada de colegas/bibliotecários que têm boas ideias, que estão cheios de vontade que a nossa área comece a progredir. Contudo, há um sério entrave - a mentalidade retógrada das pessoas que têm o poder de facultar meios para os progressos da Biblioteconomia do nosso país.Infelizmente, a nossa área não recebe os apoios necessários e é , assim, abandonada como um velho livro numa estante empoeirada.
Obrigada colegas pelos comentários. A profissão necessita de todos para ajudarem a entrar o tal ar fresco.
Boas férias
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